Empresários de Pirenópolis prometem reação radical após novo decreto contra Covid-19

Decisão vale para o Ano Novo, já que prefeitura do município está controlando a entrada de turistas

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Município de Pirenópolis e ex-prefeito terão que pagar pensão para filha de vítima de atropelamento (Foto: Reprodução)

Considerada um dos principais pontos de lazer dos anapolinos em Goiás, Pirenópolis poderá fechar, nos próximos dias, as principais atrações naturais para a entrada de turistas.

A medida é uma ameaça dos empresários locais em resposta ao novo decreto contra a Covid-19 do município que estaria gerando uma série de prejuízos aos profissionais do ramo.

O documento estabelece que, desde o último dia 24, só podem entrar na cidade pessoas que tenham em mãos uma reserva de hotel. Antes, também eram válidos outros comprovantes, como entradas de cachoeiras.

Em entrevista ao O Popular, o presidente da Associação de Atrativos de Pirenópolis, Uira Ayer, afirmou que as novas regras não são justificáveis e foram definidas sem nenhum tipo de diálogo com o setor.

“Nós, que trabalhamos com o ecoturismo, somos a área mais controlável, estamos em área aberta. O controle já estava sendo feito nas barreiras. Não entendemos por que deixar de usar o que estava funcionando”, disse.

A empresária Eliana Siqueira, também ouvida pelo jornal, sustenta que todos estão vivendo uma situação de calamidade, pois aqueles que já tinham comprado ingressos antecipados estão exigindo devolução de dinheiro e até cobrando multa.

“Os turistas passaram a se programar e desde outubro estão comprando os ingressos para o final do ano. Depois de muita venda, fomos surpreendidos pelo decreto, que agora exige que o visitante esteja hospedado em um hotel”, contou.

As novas regras ainda estariam gerando prejuízos para os próprios donos de hotéis, que denunciam que muitos turistas estão fazendo reservas apenas para obter o comprovante e cancelando em seguida.

Nesta terça-feira (29), os representantes dos empresários deverão se reunir com o prefeito eleito de Pirenópolis, Nivaldo Melo (PP), para tentar reverter o decreto.

Caso não tenham uma resposta satisfatória, a decisão é de fechar as cachoeiras e outros atrativos do município no dia 31 e só retornar quando houver a revogação.

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