Com duas ocorrências em Anápolis, ‘golpe do Pix’ faz mais vítimas em Goiás

Uma delas é servidora pública, que viu o saldo da conta passar de R$ 68 mil para 58 centavos

Rafaella Soares Rafaella Soares -
(Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

Os golpes envolvendo transferências bancárias a partir do Pix, sem a autorização dos titulares das contas, continuam crescendo em Goiás.

Após o registro de dois casos em Anápolis, que resultaram em prejuízos de R$ 16 mil e R$ 20 mil, a Polícia Civil recebeu outras denúncias semelhantes em Luziânia e Rio Verde.

O golpe de Luziânia ocorreu contra a servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, que afirma que o saldo dela passou de R$ 65 mil para R$ 0,58. A quantia estava sendo guardada para a compra de uma casa.

Todo o dinheiro dela teria sumido no último dia 18 de maio e no extrato a mulher viu que haviam 13 transações de transferências e pagamentos de boletos no nome de pessoas desconhecidas.

A situação dela chama atenção porque aconteceu sem que recebesse nenhuma mensagem ou ligação suspeita de estelionatários. As movimentações teriam ocorrido diretamente dentro do aplicativo.

“É um caso que chama atenção, porque foge da regra de fraudes do meio virtual. O acesso de terceiros às contas é comum, feito através de vírus de computador, por exemplo, mas nesse caso específico foi algo novo”, explicou o delegado Carlos Alfama, ao G1.

Já em Rio Verde, foram 07 o número de denúncias desta natureza com prejuízo somado em mais de R$ 100 mil. Em três dos casos, as vítimas afirmam que receberam ligações de supostos funcionários dos bancos antes de ter a conta zerada.

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