Delegado que investiga esquema de rachadinha na Câmara de Anápolis não descarta participação de mais vereadores

Policiais civis cumprem 10 mandatos de busca e apreensão na cidade nesta quinta-feira (12)

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Davi Freire Rezende é titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap). (Foto: Captura)

Coordenador da Operação “Split Play”, que investiga a suspeita da prática de rachadinha no gabinete do vereador Luzimar Silva (PMN), o delegado Davi Freire Rezende conversou com o Portal 6 sobre detalhes da força-tarefa que parou a Câmara Municipal de Anápolis nesta quinta-feira (12).

Titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), ele revelou que as investigações não são recentes e que a ação de hoje autorizada pela Justiça é importante para encontrar provas.

O vereador Luzimar Silva é alvo da vez. Além do gabinete dele, os policiais também cumprem mandatos na residência do parlamentar e assessores.

“Essa investigação em si tem como foco esse gabinete em especifico. Outras investigações poderão surgir ou podem estar em andamento”, admitiu.

O delegado conta ainda que a análise do material apreendido será “coisa rápida”.

Quando as investigações começaram?

Já tem um certo tempo. Se iniciou em 2019 para 2020, a partir de denúncias que recebemos na delegacia. E essa denúncia dava conta da pratica de rachadinha e a partir daí a gente fez várias diligências, atos de investigação e hoje externou essa operação com mandados de busca e apreensão.

O que está sendo possível apreender?

Basicamente, o que se buscava nas residências e locais em que fomos eram documentos que comprovassem essa suspeita de transferências de valores pelos assessores contratados no gabinete. Para além disso, buscamos documentos em mídias digitais e aparelhos celulares, utilizados também para guardar esse tipo de informação.

E quais os desdobramentos?

A documentação vai passar por perícia e ao final vamos incrementar essas provas à investigação. A perícia que é feita é de extração de dados e depois é feita a análise pelo investigador. É coisa rápida e simples.

 

*Colaborou Rafaella Soares 

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