Liberdade provisória do ginecologista Nicodemos Júnior ainda pode ser derrubada

Ao Portal 6, a promotora do caso afirmou que continuará oferendo denúncia e iniciando processos criminais contra o médico mesmo se ele permanecer solto

Caio Henrique Caio Henrique -
Nicodemos Júnior em entrevista à RecordTV após receber liberdade provisória, no dia 04 de outubro. (Reprodução/RecordTV)

A promotora Camila Fernandes, titular da 8ª Promotoria de Justiça Anápolis, aguarda com expectativa a apreciação do recurso apresentado por ela para reverter a liberdade provisória do ginecologista Nicodemos Júnior.

Rejeitada pelo juiz de primeira instância, a apelação deve ser apreciada por alguma das turmas recursais do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) na próxima semana.

Isso porque, antes de ser remetido aos desembargadores, a defesa do médico ainda tem dois dias para apresentar as contrarrazões.

Desde o final da tarde da última segunda-feira (04), Nicodemos Júnior está em casa ao ganhar autorização judicial para responder em liberdade pelos supostos crimes sexuais contra pacientes.

A decisão foi do juiz Adriano Linhares, da 2ª Vara Criminal de Anápolis, que também determinou que o médico use tornozeleira eletrônica e não tenha contato com as vítimas.

Já o Ministério Público, a partir da ação da 8ª Promotoria de Justiça, argumentou que uma vez solto Nicodemos pode atrapalhar as investigações.

Em conversa com a reportagem do Portal 6, a promotora Camila Fernandes afirmou que espera que a prisão seja reestabelecida já nos próximos dias.

Porém, destacou que se Nicodemos continuar em liberdade, seguirá trabalhando em favor das possíveis vítimas.

“Se ele for mantido solto, agiremos da mesma maneira, oferecendo a denúncia e iniciando os processos criminais contra ele”, afirmou.

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