Justiça para motorista de app morto cruelmente começa a acontecer

Guilherme França trabalhava na madrugada para conseguir ajudar em ceia de Natal e comprar um presente para a filha

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem da fachada da Delegacia do Grupo de Investigação de Homicídio (GIH) de Aparecida de Goiânia. (Foto: Divulgação/PCGO)

Próximo a completar um ano de um assassinato envolto numa história comovente ocorrida em Aparecida de Goiânia, a Polícia Civil (PC) conseguiu cumprir o mandado de prisão temporária e busca e apreensão, nesta terça-feira (23), contra a dupla acusada de ter cometido o crime.

Eles, que não tiveram a idade revelada, são suspeitos de matar Guilherme França de Carvalho, de 31 anos – na madrugada de 22 de dezembro de 2020 – quando trabalhava como motorista de transporte de aplicativo por conta de um motivo muito especial.

Cantor, músico e professor de violão de formação, ele resolveu complementar a renda no fim de ano para realizar um pedido da filha, de apenas três anos, que queria ganhar um presente de Natal.

Além disso, aguardava ansioso pela espera da avó e queria fazer uma ceia de Natal mais robusta.

“Ele morava sozinho, era dado como uma pessoa afável e muito querida. Inclusive, a pessoa que alugava o imóvel para ele ficou extremamente abalado com a notícia”, diz o delegado encarregado do caso, Eduardo Rodovalho.

Segundo as investigações da PC, Guilherme recebeu o chamado da corrida na madrugada do dia 22, quando recebeu os tiros ao ter o carro roubado.

Depois de percorrer alguns quilômetros, a dupla queimou o veículo e o abandonou.

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