Operação da PF que investiga fraude de R$ 10 milhões no Auxílio Emergencial também tem Anápolis como alvo

De acordo com a corporação, líderes do esquema criminoso ostentavam vida de luxo através de imóveis e carros caros

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Policiais estão cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão. (Foto: Divulgação / PF)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (24), duas operações, batizadas de Vida Fácil I e Vida Fácil II, para investigar fraudes de cerca de R$ 10 milhões em pagamentos do Auxílio Emergencial, criado pelo Governo Federal para ajudar famílias vulneráveis durante o momento mais crítico da pandemia da Covid-19.

Ao todo, há aproximadamente 210 policiais federais cumprindo 17 mandados de prisão preventiva e 54 mandados de busca em apreensão em Anápolis, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Marília (SP), Birigui (SP), São José do Rio Preto (SP) e Maringá (PR).

As investigações ocorrem desde o início do ano, após a Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial da PF em Brasília repassar informações de que várias pessoas haviam sido identificadas em diversos auxílios fraudados.

Nos últimos meses, foi possível constatar que duas organizações criminosas agiam principalmente na região de Araçatuba, mas também em outras cidades e estados. Os responsáveis pelos grupos, inclusive, ostentavam uma vida luxuosa, com carros e imóveis caros.

Além das buscas e prisões, a Justiça Federal também decretou o bloqueio de bens dos investigados para tentar restituir os valores desviados de volta para os cofres públicos.

Os envolvidos deverão responder por furto, mediante fraude, praticado por meio de dispositivo eletrônico ou informático, e associação criminosa. Se condenados, poderão pegar pegar de até 16 anos.

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