Sem celular, detentos conseguiram montar sistema de pombo de correio em Goiás

Aves transportavam bilhetes entre custodiados de dois blocos da unidade de Formosa

Pedro Hara Pedro Hara -
Aves eram utilizadas para fazer a comunicação entre os blocos. (Foto: Divulgação/DGAP)

Criativos, os detentos da Unidade Prisional Estadual de Formosa, município goiano localizado no Entorno do Distrito Federal, reviveram um método de comunicação antigo para manter contato entre si.

Sem celulares, os presos conseguiram montar um sistema de pombo correio para se comunicar entre os dois blocos da unidade.

As aves foram domesticadas e treinadas para realizar a função de transportar bilhetes entre os custodiados. Os recados foram interceptados por equipes policiais.

Para romper as barreiras físicas do local, as mensagens eram anexadas ao corpo das aves e transportadas de um bloco para outro.

De acordo com Brício Tavares, diretor da unidade, a alternativa foi a solução encontrada pelos prisioneiros para comunicar, haja visto que os policiais penais retiraram os aparelhos eletrônicos do presídio por meio de revistas.

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