Circulação de pessoas sem máscara em Anápolis aumenta, mas acessório ainda segue sendo usado em ambientes fechados

Reportagem do Portal 6 percorreu ruas e estabelecimentos neste primeiro dia útil após decreto desobrigar o uso da proteção

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Parte interna da Caixa Econômica Federal, em Anápolis. (Foto: Lucas Tavares)

Já é possível perceber uma mudança no comportamento do anapolino no primeiro dia útil após o decreto que pôs fim na obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade.

No domingo (13) e nesta segunda-feira (14), a reportagem do Portal 6 percorreu ruas e estabelecimentos para saber como a novidade está sendo acolhida.

Em locais fechados, como bancos, por exemplo, fica perceptível que a grande maioria das pessoas permanece utilizando a proteção facial.

O mesmo tem ocorrido em supermercados, onde todos os funcionários e grande parte dos clientes continuam com as máscaras enquanto trabalham e fazem compras.

Por causa da Nota Técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) do último dia 15, já é mais comum perceber pessoas transitando pelas ruas do Centro sem o objeto ou com ele pendurado no queixo.

Mas apesar da liberação ter sido bem aceita, e provocado até comemorações nas redes sociais, poucos se arriscam de verdade a ficar com o rosto livre.

Funcionário de uma livraria, Jonathas Felipe, de 28 anos, afirmou ao Portal 6 que percebeu um certo aumento de clientes sem máscaras, mas que esperava que esse número fosse ainda maior.

Ana Carolina, de 18 anos, colaboradora de um armazém de aviamentos, e Ilda Francisca, de 47, que trabalha em uma loja de brinquedos, também afirmaram à reportagem que, mesmo com a liberação, preferem continuar se prevenindo.

Em tempo

Após passar na frente para liberar as máscaras em locais abertos, Anápolis também foi a primeira cidade de Goiás a desobrigar a proteção facial em locais fechados.

A decisão foi vista como acertada até por médicos. No entanto, as autoridades sanitárias e especialistas frisam que é necessário dar andamento com a vacinação e que os grupos de riscos continuem se resguardando.

“Pessoas mais velhas, com comorbidades, que utilizam medicamentos crônicos ou que são imunodepressores, elas devem continuar se protegendo e devem evitar ambientes fechados com aglomeração”, disse o médico infectologista Marcelo Daher ao Portal 6.

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