Perita de Caldas Novas que forjou atentado contra si mesma sofre mais punições

Pedido foi feito pelo MPGO e se estende ao homem que atirou contra o carro

Pedro Hara Pedro Hara -
Perita da Polícia Científica de Caldas Novas confessou ter forjado atentado contra si mesma. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Após pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), a perita Káthia Mendes Magalhães, que forjou um atentado contra si mesma em Caldas Novas, no último dia 10 de março, foi afastada por 180 dias da função que exercia.

Além de Káthia, o servidor público Douglas Souza de Oliveira, autor dos disparos, também foi retirado das atribuições pelo mesmo período de tempo.

Junto ao afastamento foi solicitada a quebra do sigilo telefônico de ambos, a suspensão do porte de arma e o recolhimento das armas de fogo.

O pedido também cita a proibição dos investigados manterem contato entre si e os demais peritos e servidores do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), perícia e as testemunhas.

Relembre

Na noite do dia 10 de março, Káthia Mendes Magalhães teve o carro alvejado enquanto saía de Caldas Novas para Rio Quente.

Em um primeiro momento, os disparos foram tratados como atentado. Posteriormente, foi descoberto pela Polícia Civil (PC) que ela havia forjado a agressão contra si mesma, pois queria sair de Caldas Novas e retornar para Anápolis.

Em entrevista coletiva no dia 12 de março, Rodney Miranda, secretário de Segurança Pública de Goiás, anunciou que ela foi indiciada por diversos crimes.

“Ela vai ser indiciada por diversos crimes. Fraude processual, peculato, porte ilegal de arma de fogo, porque ela cedeu a arma [ao colaborador que fez o disparo], entre outros crimes”, afirmou o secretário na ocasião.

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