Os detalhes da operação ultrassecreta do Gepatri para prender Henrique Saccomori
Equipes tiveram de agir muito rápido e empresário foi encontrado já na fila de embarque de aeroporto
Permanece sob responsabilidade da Polícia Civil e ainda sem dar entrada no sistema prisional de Anápolis o empresário Henrique Saccomori.
O Portal 6 confirmou a informação junto a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e apurou também que ele ainda não passou pelo Instituto Médico Legal (IML) da cidade para realização do exame de corpo de delito.
Mesmo que a prisão tenha acontecido durante uma operação ultrassecreta no sábado (02) e a investigação esteja sob sigilo, uma entrevista coletiva deverá ser concedida pela Polícia Civil para revelar os detalhes da detenção de Henrique.
De acordo com o delegado regional de Anápolis, Maurício Massanobu Kai, o Grupo de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Gepatri) está desde o fim da sexta (1º) debruçado sobre o caso e não teve tempo sequer para descansar.
Isso porque foi logo que iniciou o plantão que o delegado Jorge Bezerra, responsável pelo caso, recebeu informações de que o empresário estaria na iminência de fugir do país.
Um pedido de prisão preventiva foi feito às pressas ao Poder Judiciário e, mesmo sem um retorno, para evitar que Henrique escapasse, o investigador já reuniu uma equipe e seguiu na madrugada para São Paulo em uma viatura.
Conforme Maurício Massanobu, os agentes já estavam no meio do percurso quando foram informados que a Justiça havia autorizado a detenção.
Com apoio da Polícia Federal de São Paulo, Henrique foi encontrado na fila de embarque do aeroporto, pronto para ir embora do Brasil.
O empresário foi recambiado para Anápolis e chegou na cidade com a equipe do Gepatri na madrugada desta segunda (04). O horário em que deverá ser levado para a cadeia ainda é um mistério.
Desde que o caso começou a repercutir em Goiás, na última quarta-feira (30), já foram registrados cerca de 18 boletins de ocorrência contra ele na Polícia Civil.