Após um mês, chega ao fim a greve dos professores em Goiânia

Proposta da Prefeitura agradou manifestantes e aulas na rede municipal devem ser retomadas normalmente

Augusto Araújo Augusto Araújo -
(Foto: Divulgação/ Sintego).

Após quatro semanas de negociações, a greve dos servidores da Educação em Goiânia chegou ao fim. Depois de inúmeras rodadas de negociações, a classe aceitou a proposta oferecida pela Prefeitura.

A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (12), após uma assembleia realizada na Praça do Trabalhador.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) informou que as aulas devem ser retomadas na rede municipal.

Dessa forma, ficaram acordados os seguintes pontos:

  • Os professores que recebem abaixo do piso salarial proposto em 2022 pelo Governo Federal terão reajuste de 33,24%;
  • Já os que recebiam acima do piso terão um aumento de 15,10%, que será pago em duas parcelas: 10,16% em abril e 4,84% em maio;
  • Aumento de 50% no auxílio locomoção para professor (que passa a ser R$ 675) e mais 15% na regência (que será reajustada para R$ 605);
  • Implementação de auxílio locomoção de R$ 300 para todos os servidores administrativos;
  • Além disso, serão pagas as datas-base de 2020 e 2021 ainda em abril, que somam 9,32%. O pagamento da data-base de 2022 deve ser repassado apenas em maio, de acordo com o Sintego.

Ao Portal 6, a presidente do Sintego, Bia de Lima, explicou que o reajuste de 15,10% ainda está distante do repasse determinado pelo Governo Federal.

“Mas já é um avanço. A greve era justamente para conseguir uma proposta melhor, algo que toda a classe pudesse aceitar e foi o que conseguimos”, complementou.

A respeito da liminar que determinou o encerramento das paralisações, publicada no último dia 07 de abril, a sindicalista minimizou: “Não cheguei a ser notificada”.

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