Farmácia sofre derrota na Justiça após ex-atendente trabalhar por 5 anos sem proteção

Ela aplicava de três a cinco vacinas por dia e precisou buscar ajuda para reparar a situação

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Vacinação. (Foto: Tomas Silva/ Agência Brasil).

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região, em Goiânia, condenou uma farmácia a pagar um adicional de insalubridade a uma ex-atendente.

Ela, que trabalhou por cinco anos no local e aplicava de três a cinco vacinas por dia, alegou que não tinha acesso a equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.

A rede de drogarias não concordou com a decisão de primeiro grau e decidiu acionar o TRT para não ter de pagar o adicional.

Os responsáveis pela empresa afirmaram que a funcionária tinha diversos EPIs à disposição e que o local não era insalubre.

No entanto, um laudo pericial comprovou que a atendente não possuía qualquer segurança no trabalho.

Segundo o perito responsável, o grau de insalubridade era médio por conta dos agentes biológicos não neutralizados que a funcionária tinha contato.

A decisão final partiu da 1ª Turma do TRT, que determinou que a fármacia pague por todo período trabalhado.

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