Gusttavo Lima abandona frigorífico bolsonarista em meio à ‘CPI do sertanejo’
Além de garoto-propaganda, o cantor era um dos sócios da rede de estabelecimentos
O cantor Gusttavo Lima abandonou o Frigorífico Goiás, conhecido por ter criado a “Picanha Mito”, com o quilo vendido a R$ 1.800, em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro.
Além de garoto-propaganda, o cantor era um dos sócios do frigorífico, mas não tem mais nenhuma relação com a empresa desde 24 de maio, de acordo com um comunicado à imprensa enviado por sua assessoria ao portal UOL.
O sertanejo se associou ao fundador do frigorífico, Leandro Nóbrega, e desde o ano passado ajudava a vender franquias de açougues ao redor do país.
Três dias antes de o cantor romper com o frigorífico, Nóbrega envelopou um helicóptero com a imagem de Bolsonaro durante uma passagem do presidente por Goiânia.
O rompimento ocorreu no ápice da “CPI do sertanejo”, como ficou conhecida a série de cancelamentos de shows de Lima e de outros cantores do gênero com cachês milionários pagos por prefeituras de cidades de poucos milhares de habitantes.
A assessoria de imprensa do cantor não explicou os motivos do término da parceira, mas disse ao UOL que a decisão não tem relação com questões políticas.