Cachorro é atropelado em Anápolis e empresário e nutricionista travam briga para saber quem está certo

Os dois procuraram a delegacia e apresentaram versões diferentes do ocorrido. Nenhum deles quer pagar a clínica veterinária

Da Redação Da Redação -
Imagem de videomonitoramento mostra atropelamento de cachorro no Parque Brasília. (Foto: Reprodução)

O atropelamento de um cachorro virou caso de polícia em Anápolis. É que o motorista da caminhonete que atingiu o pequeno shitzu e a família tutora do animal procuraram a delegacia para denunciar um a conduta do outro.

O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (27), no Parque Brasília, região Leste da cidade. O homem que atropelou o cão contou que ia entregar um botijão de gás na casa de um dos clientes de sua distribuidora.

Lá, encontrou uma mulher caminhando e, depois, entregou o produto. O motorista da caminhonete contou que não viu nenhum cachorro e só se deu conta do que aconteceu depois de ter acesso a vídeos de câmeras instaladas no local. O homem relatou ainda que o animal corria solto no meio da rua e saiu repentinamente de um lote baldio.

Ele procurou a delegacia para contar que recebeu várias ligações da dona do cãozinho e de um homem no telefone de sua empresa exigindo o dinheiro para bancar o tratamento veterinário. O motorista alega que ofereceu-se para pagar metade do valor, cerca de R$ 500, mas os donos não aceitaram e ameaçaram difama-lo nas redes sociais.

A história da tutora do shitzu, todavia, é diferente. Ela, que é nutricionista, relatou à Polícia Civil que voltava da academia e, quando abriu o portão, o cachorro saiu correndo pela rua.

O motorista da caminhonete teria passado e mexido com a mulher, chamando-a de “gata”. Pouco depois, o veículo atropelou o animal.

Desesperada, a nutricionista gritou para que o motorista parasse, mas ele não o fez. Por isso, os donos do cão alegam que houve omissão de socorro por parte dele e cobraram o valor integral do tratamento veterinário.

O shitzu ficou internado, passou por cirurgia e não corre risco de morte.

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