Filtro solar, tosa e outros cuidados necessários para os animais no calorão de Goiás

Se não cuidados corretamente, animais podem desenvolver doenças como câncer de pele e ficarem desidratados

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Pet Place Goiânia
Imagem mostra um homem brincando junto a um cachorro em uma praça de Goiânia. (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Goiânia)

Não são apenas os goianienses que estão sofrendo com a onda de calor que tomou conta da cidade nos últimos dias. Os animais também sofrem com as condições climáticas.

Caso não recebam os determinados cuidados, os pets podem desenvolver doenças já conhecidas pelos humanos como câncer de pele e desidratação em decorrência do ‘calorão’. Vale lembrar que, na última segunda-feira (12), a cidade chegou a registrar 35,5ºC e a umidade do ar  a 10%. 

Pensando nisso, o Portal 6 separou algumas dicas para proteger o pet durante as ondas de calor  que desembarcaram na capital.

Uma delas, é buscar trocar a água do animal ao menos uma vez por dia. Durante as altas temperaturas, os bichanos tendem a ficar com mais sede, pois as trocas de calores acontecem de uma forma mais lenta do que a dos humanos.

Por isso, é importante manter a água sempre disponível e, se possível, mudar por uma mais fresca. 

Outra recomendação é evitar passear com os pets das 10h até às 16h – horário em que o Sol está mais forte e as temperaturas mais elevadas. Isso porque o calor pode acabar machucando as patas do animal durante a caminhada.

Após esse período, os tutores podem passear com bichanos em alguns pet places na cidade como o do Parque Cascavel, no Jardim Atlântico, e o do Vaca Brava, no Setor Bueno. 

Vale lembrar que, na hora do passeio, é necessário passar protetor solar específico para pets em locais do corpo com menos pelagem e que ficam mais expostos ao sol. 

Uma dica para ajudar os animais a fugirem do calor, é fazer picolés de sachê. A prática é bastante utilizada pelo Zoológico de Goiânia que, durante as épocas mais quentes do ano, distribui o produto para os animais do local.  

Para fazer o picolé, é necessário misturar o sachê com água e, depois, colocá-lo em uma forma de gelo e direcioná-lo ao congelador por algumas horas. 

Um erro que muita gente comete e que pode comprometer a saúde e o bem-estar do animal durante o ‘calorão’, é a tosa. 

A depender da raça, retirar o pelo bichano durante a época quente, pode ser prejudicial para eles, já que os pelos funcionam como regulador de temperatura para o corpo. 

Em vez disso, o recomendável é que ocorra uma escovação diária para que sejam retirados os pelos mortos que podem causar calor para o cão ou gato. 

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