Goiás poderá ter 50% das vagas de estágio reservadas para negros, indígenas e quilombolas

Caso sancionada pelo governador Ronaldo Caiado, medida valerá para os programas de estágio nos órgãos públicos do estado

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem mostra plenário da Alego. (Foto: Reprodução)

O Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou, em segunda votação, projeto de lei que estabelece reserva de 50% das vagas de estágio para pessoas negras (pardas e pretas), quilombolas e indígenas.

]A medida vale para órgãos públicos do estado de Goiás, bem como as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista, pelo prazo de 10 anos, a contar da data da publicação.

Depois desse prazo, conforme o projeto da delegada Adriana Accorsi (PT), será promovida uma revisão e, caso observe necessidade, prorrogado por mais 10 anos.

Na justificativa do projeto, a parlamentar destaca que o desemprego no Brasil, no ano de 2020, foi principalmente sentido pela população negra, sendo que a taxa de desemprego de pretos ficou em 17,8% e a de pardos 15,4%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Portal de Notícias G1.

Com relação aos dados de Goiás, dessa pesquisa, no ano de 2017, o índice de desemprego é maior para a população de mulheres negras e se aprofunda ao passo que não ocorre a conclusão do ensino médio.

 

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