Fim do julgamento dos acusados de matar Valério Luiz deve ser antecipado

Dispensa de metade das testemunhas, que eram 24 no total, acelera a conclusão do tribunal do júri para esta quarta-feira (09)

Emilly Viana Emilly Viana -
Joel Datena, testemunha de defesa, no plenário do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). (Foto: Acarai Martins)

A conclusão do julgamento dos cinco investigados de planejar e executar o radialista Valério Luiz deve ocorrer nesta quarta-feira (09). O fim do Tribunal do Júri estava previsto para quinta-feira (10), porém, com metade das testemunhas dispensadas, o tempo será reduzido.

Na manhã desta terça-feira (08), testemunhas da defesa foram ouvidas na sessão, que começou por volta de 9h40. A retomada do segundo dia estava prevista para ocorrer às 8h30, mas o início acabou sofrendo atraso devido a espera de uma testemunha que se envolveu em um acidente de trânsito. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) não deu mais detalhes sobre a situação.

O jornalista Joel Datena foi o primeiro a ser ouvido. Ele prestou depoimento como testemunha de defesa do PM Ademá Figueiredo, apontado como autor dos disparos que mataram Valério. No tribunal, Joel disse que Ademá trabalhava na segurança particular dele e de sua família nos dias de folga. No dia em que Valério foi assassinado, o filho de Datena diz que estava em casa acompanhado de Ademá.

Depois dele, Marcos Egídio e Adson Batista, respectivamente o diretor administrativo e o presidente do Atlético Goianiense, responderam as perguntas dos advogados e promotores. Durante o depoimento de Adson, o juiz chegou a pedir que o dirigente não debatesse com a promotoria e que não fosse ofensivo.

A previsão é que os réus sejam interrogados ainda na tarde desta terça-feira. A ordem será Ademá Figueredo, Djalma Gomes da Silva, Urbano Malta, Maurício Sampaio e Marcus Vinicius Pereira.

Relembre o caso

O jornalista Valério Luiz foi morto a tiros ao sair da rádio em que era comentarista em 05 de julho de 2012. Segundo denúncia do Ministério Público (MPGO), o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério à diretoria do Atlético Goianiense, na qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor.

Além de Sampaio, são investigados Ademá Figueredo Aguiar Filho, sargento da Polícia Militar e suposto atirador; Djalma Gomes da Silva, Urbano de Carvalho Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier, apontados como articuladores.

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