Setor farmacêutico pede a Lula reformulação do Farmácia Popular
Entidade pedirá a recomposição do orçamento do programa, que foi esvaziado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL)


FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entidades do setor farmacêutico entregarão à equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um projeto de reformulação do programa Farmácia Popular.
O documento está sendo gestado pelo Instituto Brasileiro de Saúde e Assistência Farmacêutica (IBSFARMA), o Cuida Brasil, iniciativa de conselheiros do Conselho Federal de Farmácia.
A entidade pedirá a recomposição do orçamento do programa, que foi esvaziado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), além de ações de combate a fraudes e promoção de medidas de acompanhamento farmacêutico.
A recomposição do orçamento do Farmácia Popular para 2023 é uma das prioridades da equipe de transição de Lula. Parte dos recursos liberados caso seja aprovada a PEC da Transição será usada no programa.
Apesar disso, o setor não tem representantes dos farmacêuticos no grupo temático sobre Saúde da transição.
“Esse programa é essencial para o setor farmacêutico e a população, mas o próprio governo federal não tem controle sobre sua eficiência, além do desmonte promovido nos últimos quatro anos”, diz o secretário-executivo do Cuida Brasil, Gustavo Pires.