Encontrado corpo amordaçado, esquartejado e enterrado em quintal de uma casa de Rio Verde

Motivação foi o desentendimento da divisão de objetos furtados pela vítima. Suspeitos são usuários de drogas

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem mostra técnicos retirando corpo de quintal. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

No quintal de uma casa localizada no Bairro Popular, tradicional setor de Rio Verde, Sudoeste do estado, foi encontrado um corpo com sinais extremos de violência. Ainda não identificado oficialmente, mas com indícios de se tratar de um homem que estava ‘desaparecido’ há cerca de 30 dias – ele foi enterrado após ter sido amordaçado e ser preso em uma árvore para ser esquartejado.

A Polícia Civil ainda monta o quebra-cabeças para identificar e prender preventivamente os principais suspeitos da barbárie. Entretanto, ao Portal 6, o delegado Adelson Candeo, informou que um indivíduo, que também é suspeito de participar do crime, procurou um policial militar para apontar a presença do corpo e ainda explicou a dinâmica dos acontecimentos

“Ele disse que essa pessoa, conhecida como açougueiro, tinha praticado um furto de uma série de objetos e que, no momento da partilha, houve um desentendimento”, relatou.

Conforme o relato, continua o delegado, por isso, uma pessoa teria dado uma pancada na cabeça da vítima. Depois houve uma divisão de tarefas do grupo composto por, aparentemente, três pessoas. Assim, a vítima foi amordaçada, esquartejada enquanto um integrante cavava uma vala.

Até agora, uma pessoa envolvida no crime foi presa preventivamente e a Policia Civil trabalha na identificação e busca dos demais. “Nos foram passados apelidos e algumas características e estamos fazendo as buscas”, explicou.

LOCAL DO CRIME

A casa onde ocorreu o crime é de uma senhora de 71 anos. Conforme Adelson, ela tem um filho adotivo, que é usuário de drogas e está preso.

Entretanto, ao longo do tempo, a casa sempre foi utilizada pelos amigos do filho da senhora, que também são usuários de droga.

“Mesmo após a prisão dele, as pessoas continuaram frequentar a casa como se fosse deles, utilizando para dormir, usar drogas. Enquanto isso, ela fica em um quartinho e usa remédios para dormir”, afirmou o delegado.

 

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