Goiânia terá armadilhas instaladas em pontos estratégicos para conter Aedes Aegypti

Em 2022, Goiânia registrou 53 mil casos, a segunda cidade com maior número de casos registrados no país

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Anápolis está entre os municípios mais preocupantes (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil).

Para combater o número de casos de dengue e chikungunya na capital, a Prefeitura de Goiânia planeja instalar armadilhas para conter a circulação do mosquito Aedes Aegypti – responsável por transmitir as doenças. 

A expectativa é que 3 mil equipamentos sejam colocados, ainda em janeiro, em algumas regiões estratégicas da cidade que apresentam maior risco de contaminação. 

Segundo a Administração Municipal, o equipamento atua em um raio de 400 metros e é capaz de atrair as fêmeas para que, em seguida, um inseticida seja expelido e elimine os ovos. 

Outra vantagem da ferramenta é que ele conseguirá inviabilizar a procriação de outros criadouros visitados pelo mosquito devido a fixação do veneno na pata do inseto. 

Em entrevista à rádio CBN, o superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, informou que a armadilha possui uma efetividade de 70% a 80% do controle vetorial. 

No momento, equipes da secretaria de saúde estão passando por um treinamento para que a instalação dos equipamentos seja realizada.

Vale lembrar que em 2022, Goiânia chegou a registrar 53 mil registros de casos de dengue e 44 mortes, sendo a segunda cidade do Brasil com mais casos da doença.

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