Mulher diz que recebeu somente um bebê após dar à luz gêmeos em AL

Ela foi submetida a um parto cesáreo seis dias após o rompimento da bolsa

Folhapress Folhapress -
Mulher durante entrevista (Foto: : TV Gazeta/Reprodução)

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma agricultora de Alagoas procurou a polícia afirmando que deu entrada em um hospital de Arapiraca em trabalho de parto de gêmeos, mas recebeu apenas um bebê da equipe médica. O recém-nascido em questão morreu pouco mais de uma semana após o parto.

Joyce Gomes, que tem registros de exames mostrando o batimento cardíaco de dois bebês, assim como uma ultrassom sinalizando a presença de gêmeos, deu entrada em outro hospital de Arapiraca com quase oito meses de gestação após a bolsa dela romper.

Por causa da gravidade da situação, ela foi encaminhada para o Hospital Regional de Arapiraca, onde foi submetida a um parto cesáreo seis dias após o rompimento da bolsa.

“O médico tirou um bebê, esse que tirou ele me mostrou. Em seguida, perguntei a eles: cadê o outro? A mulher me falou que o outro não tinha desenvolvido”, disse à TV Gazeta, afiliada da TV Globo em Alagoas.

“Chegou a acontecer de eles me dizerem que dei entrada só com um, que eu provasse o outro bebê”, afirmou.
Segundo a jovem, dias após dar à luz, ela foi informada da morte do filho, que teve a cabeça e os braços enfaixados sem qualquer explicação da equipe médica.

“Não tem como deixar isso para lá. Isso pode acontecer com outras pessoas. Eram dois [bebês]. Pode ter um por aí, vivo”, afirmou a mulher.

Em nota, o hospital afirmou que Joyce deu entrada no dia 29 de novembro de 2022 mostrando “ameaça de parto prematuro”.

Segundo a unidade de saúde, um dos documentos trazidos por ela ao hospital é uma sonografia que registra “feto único em situação longitudinal”, que estaria com pouco mais de dois quilos no dia do parto cesariano.

O hospital informou que as denúncias feitas pela mulher são “infundadas” e que o recém-nascido apresentou complicações no pós-parto, foi levado para à UTI Neonatal e morreu no dia 7 de dezembro.

O Ministério Público de Alagoas afirmou que acompanha o caso e deu um prazo de 10 dias para a instituição de saúde se manifestar sobre o assunto.

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