Família revela a tática cruel que jovem goiana usou para fingir que estava com câncer espalhado pelo corpo

Parentes afirmam que agora vivem envergonhados, já que são reconhecidos e confrontados na rua

Pedro Hara Pedro Hara -
Imagem mostra Camilla Maria Barbosa dos Santos, de 27 anos, com cabeça raspada. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A família da jovem Camilla Barbosa, de 27 anos, que fingiu ter câncer para aplicar golpes em Morrinhos, revelou a tática cruel que ela utilizava para fingir que estava com a doença espalhada pelo corpo.

Ao G1, uma parente de Camilla, que preferiu ter a identidade mantida em sigilo, contou que para manter a história, ela se afastou de todo mundo, criava várias mentiras e sempre arrumava desculpa quando alguém se oferecia para acompanhar nas sessões de quimioterapia, em Goiânia.

De acordo com a familiar, a jovem inventou em 2022 que estava com câncer. Tudo teve início após ela ser internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de uma dengue hemorrágica.

No entanto, a versão de Camilla logo foi desmentida por um médico que trabalhava na unidade de saúde.

“Ela disse que os médicos falaram que queriam entubá-la, mas ela falou que não autorizou e que assinou um termo negando a autorização. Só que, quando o médico passou, uma parente que estava lá perguntou a ele sobre isso e ele falou que não teve nada disso, que ela estava muito bem e que já estava de alta da UTI e que a enviaria para a enfermaria”, relatou.

Depois da internação, Camilla disse que estava com câncer de mama com metástase (quando as células de câncer se espalham para outros locais do corpo) no intestino e pulmão.

Após várias negativas para receber ajuda, parentes vieram por conta própria no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, referência no tratamento da doença, em uma data que ela disse que passaria por quimioterapia.

Foi nesta ocasião que um chefe de segurança revelou que já tinha até um dossiê sobre Camilla, que nunca teria sido paciente da unidade de saúde e que já teria, inclusive, sido expulsa por ser flagrada entrando na ala de quimioterapia para tirar fotos.

Parentes afirmam que agora vivem envergonhados, já que são reconhecidos e confrontados na rua e que não entendem o porque da jovem ter inventado a doença tão grave.

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