Relembre outras reviravoltas de crimes bárbaros que chocaram Goiás

Acontecimentos ficaram marcados na memória dos goianos e conseguiram surpreender a todos pelo desfecho

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Reidimar Silva Santos e Luana Marcelo Alves. (Fotos: Reprodução)

Crimes barbáros como o caso de assassinato da esteticista Juscelia de Jesus Silva, de 32 anos, que foi encontrada morta às margens da GO-469, em Abadia de Goiás, após sair para uma suposta entrevista de emprego em Goiânia, não é exceção no estado

Nos últimos anos outras reviravoltas envolvendo acontecimentos brutais, que geralmente tem como principal suspeito algum familiar próximo à vítima, seguem vivas na memória da população goiana.

Uma delas teve desfecho recentemente. Foi o caso do assassinato de uma adolescente de 12 anos, chamada Luana Marcelo Alves. A menina desapareceu no dia 27 de novembro após sair para comprar pão em uma padaria próxima da residência onde morava, no Setor Madre Germana II, em Goiânia.

Enquanto retornava à propriedade, a menor foi abordada pelo vizinho, Reidimar Silva Santos, que a atraiu para casa dele e, em seguida, a matou. Ele ainda enterrou o corpo no quintal, usando cimento  para disfarçar o crime. Ele foi preso e responde por estupro, feminicídio e ocultação de cadáver.

Reidimar Silva Santos e Luana Marcelo Alves. (Fotos: Reprodução)

Também ocorrido em Goiânia, em 24 de agosto de 2021, o homicídio da estudante Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, teve repercussão nacional.

A estudante, que chegou a ficar sete dias desaparecida, foi encontrada morta na mata de um bairro de classe alta da capital. Logo no início das investigações, foi descoberto que o crime havia sido planejado por três amigos, sendo um deles menor de idade, num espécie de ritual.

O objetivo era descobrir se uma das acusadas, chamada Raíssa Nunes Borges, era ou não psicopata. Todos os envolvidos foram presos.

(Foto: Reprodução/ Eliana Laureano)

Outro caso de grande holofote foi o assassinato de uma recém-nascida em Porangatu. O crime foi cometido pela própria mãe da menina, de 14 anos, após ela dar à luz sozinha dentro do banheiro de casa.

Após realizar o parto, a garota teria usado uma faca e cortado o pescoço da criança. A Polícia Civil descobriu que o bebê era fruto de um relacionamento entre a adolescente e o marido da prima dela. A investigação apontou que os dois incentivaram a menina a cometer o crime. Eles foram presos e a adolescente está internada no Centro de Atendimento Socioeducativo de Porangatu (Case).

Faca foi apreendida pela Polícia Militar na residência. (Foto: Reprodução)

Outro episódio que também chocou o Brasil foi a chacina da cabeleireira Elizamar da Silva, de 37 anos, e mais nove familiares dela.

A profissional teria ido na casa dos sogros buscar o marido, Thiago Belchior, no dia 12 de janeiro, juntamente com os três filhos. No entanto, eles não foram mais vistos.

Um dia depois, em Cristalina, um carro semelhante ao dela foi encontrado junto aos corpos carbonizados dos desaparecidos. Logo em seguida, o sogro, o marido e a cunhada de Elizamar também desapareceram.

Inicialmente, a suspeita era de que Thiago, esposo da profissional, e Marcos Antônio, sogro dela, eram os mandantes do crime. Contudo, no dia 18 de janeiro, o corpo de Marcos foi encontrado em um cativeiro em Planaltina. Logo depois também foram localizados os corpos de Thiago e da cunhada da profissional.

A Polícia Civil descobriu que a família foi morta por Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Carlomam dos Santos Nogueira. O trio cometeu o crime para se apropriar de uma chácara avaliada em R$ 2 milhões, propriedade onde vivia alguns familiares dos criminosos.

Família Brasília

Imagem de integrantes de família vitima de chacina em Brasília desaparecidos. (Foto: Reprodução/ Facebook/ Montagem Portal 6)

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