O que mudou em Anápolis após enchentes causarem destruição por toda a cidade

Desde o temporal, ajustes pontuais foram realizados em algumas regiões. Prefeitura justifica que aguarda fim do período chuvoso

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Ponte destruída da Vila Santa Isabel. (Foto: Isabella Valverde/Portal 6)

Quase um mês após o forte temporal causar grande destruição em Anápolis, no dia 12 de fevereiro, pouco foi feito para que a cidade possa realmente se reestruturar. A justificativa da Prefeitura é que, de lá para cá, as chuvas ainda não deram trégua, impedindo a realização de algo efetivo.

Assim, ações pontuais estão sendo feitas, como a limpeza das áreas afetadas e a implantação de placas que sinalizam o risco de alagamento. Para mais, um Plano de Contingência está sendo elaborado mas sem previsão de conclusão.

Ao Portal 6 o secretário Municipal de Serviços Urbanos, Wederson Lopes, explicou  que durante o período chuvoso, grandes obras podem acabar representando um certo desperdício.

“Na época de chuva, você não pode ter intervenções muito drásticas, até porque se você colocar máquina pesada para fazer obra em época de chuva, você perde dinheiro, perde material, você perde tempo e pode abalar ainda mais as estruturas da própria cidade”, afirmou.

Em relação ao Plano de Contingência, o coordenador da Defesa Civil, Rafael Farinha, apontou que o documento que está sendo elaborado é de extrema importância para a atuação e enfrentamento dos desastres causados pelas chuvas, destacando ainda que o último grande temporal ajudou para acelerar o processo de desenvolvimento do projeto.

“Está em elaboração ainda o Plano de Contingência para situações de emergência no município, que é um documento muito mais complexo e completo, mas essencial para atuação e enfrentamento dos desastres”, ressaltou.

Em suma, o documento reúne a caracterização do município, identificação da suscetibilidade a ocorrência de desastres, estratégias de prevenção, estruturação do Grupo de Trabalho e cadeia de comando, definição dos atores envolvidos e responsabilidades frente a situação de anormalidade, programas de capacitação e treinamento da população e a formulação de parcerias para atuação conjunta.

“O Plano de Contingência aborda toda a temática do município relativa à possibilidade de ocorrência de desastres, prevenção, preparação, resposta, reestruturação e reconstrução”, explicou Farinha. A ideia, conforme ele, é tornar o município resiliente a desastres.

Enquanto isso, as sete pontes que foram destruídas com o temporal do último dia 12 de fevereiro seguem causando transtornos aos moradores das regiões afetadas – que aguardam em compasso de espera.

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