Drone abatido por russos vale R$ 340 mi, leva 8 mísseis e já matou iraniano

Ele entrou em operação em 2007, com um custo de US$ 64,2 milhões por unidade (R$ 340 milhões na cotação atual)

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Drone abatido por russos vale R$ 340 mi, leva 8 mísseis e já matou iraniano
Imagem de um drone MQ-9 Reaper (Foto: Creative Commons/Wikipedia)

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um drone MQ-9 Reaper dos Estados Unidos colidiu com um caça russo Su-27 e caiu no Mar Negro. Segundo o general James Hecker, comandante da Força Aérea norte-americana na Europa, a aeronave “estava realizando operações de rotina no espaço aéreo internacional”.

O MQ-9 Reaper pode ser usado tanto para coletar informações, como servir de apoio para ataques aéreos. Ele foi projetado pela General Atomics Aeronautical Systems e entrou em operação em 2007, com um custo de US$ 64,2 milhões por unidade (R$ 340 milhões na cotação atual).

MAIS SOBRE O MQ-9 REAPER

– É fabricado pela norte-americana General Atomics Aeronautical Systems, Inc.

– Tem 11 metros de comprimento, 3,8 metros de altura e pesa 2.223 kg (sem carga).

– É movido a turboélice e pode chegar a 444 km/h.

– Tem autonomia de mais de 27 horas.
– Pode ser pilotado remotamente, como também pode ser totalmente autônomo.

– É considerado multi-missão: além de coletar informações, também é uma arma letal e precisa.

– Pode ser equipado com até oito mísseis guiados a laser.

“A aeronave é altamente modular e facilmente configurada com uma variedade de cargas úteis para atender aos requisitos da missão”, garante a fabricante do drone.

Ainda segundo a própria General Atomics Aeronautical Systems, até o momento, o MQ-9A foi adquirido pela Força Aérea dos Estados Unidos, Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Nasa, Força Aérea Real, Força Aérea Italiana, Força Aérea Francesa e Força Aérea Espanhola.

DRONE JÁ FOI USADO EM ATAQUE DOS ESTADOS UNIDOS

O MQ-9 Reaper foi usado no ataque dos Estados Unidos que matou o general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, do Irã.

Na época, fontes do Pentágono se recusaram a confirmar ou negar à Agência Efe que esse modelo foi o usado para matar Soleimani e o vice-presidente das Forças de Mobilização Popular (FMP), milícia iraquiana majoritariamente xiita, Abu Mahdi al-Muhandis, em Bagdá, em uma estrada perto do aeroporto na capital iraquiana. No entanto, a imprensa norte-americana identificou a arma.

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