Família do bebê de Anápolis que perdeu a mãe com quatro dias de vida ainda tem uma longa luta pela frente

Pai do garoto, que vive em situação muito humilde, não conseguiu registrar o filho no cartório e precisa que irmã dele cuide do menino enquanto ele trabalha como caseiro

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Bebê Mikael Coelho de Jesus precisa de ajuda após perder a mãe. (Foto: Reprodução / Vakinha).

Apesar de conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a campanha em nome do pequeno Mikael Coelho de Jesus, que perdeu a mãe com apenas quatro dias de vida, a família do garoto ainda tem uma longa luta pela frente.

Isso porque o pai do recém-nascido, Altair Custódio de Jesus, ainda não conseguiu registrar a criança nem o óbito da genitora em cartório.

Nesta terça-feira (21), ele afirmou ao Portal 6 que ainda não foi possível fazer as certidões de óbito e nascimento na repartição, por ser analfabeto.

Desta forma, Altair foi informado que terá que retornar ao estabelecimento em outra ocasião, acompanhado por alguém que saiba ler e escrever, além de três testemunhas, para regulamentar a situação.

Ainda bastante abalado, o pai da criança disse que não tem condições de cuidar de Mikael e que quem está atualmente com ele é a tia do menino, irmã de Altair.

Isso se justifica pelo fato do homem trabalhar como caseiro em uma propriedade rural, fazendo viagens diárias entre a zona urbana de Anápolis e o local onde ele exerce a profissão.

No entanto, Altair destacou que visita a criança todos os dias na casa da irmã, para ajudar na criação e passar algum tempo com o garoto.

Nova campanha

Apesar do sucesso da primeira campanha de doações, a família de Mikael vive em uma situação bem humilde, não tendo muitos recursos para garantir um espaço decente para que ele cresça.

Desta forma, o advogado Régis Davidson também iniciou uma movimentação junto aos colegas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para construir um quarto na casa da tia do garoto.

“Essa ideia surgiu com a vereadora Andreia Rezende, que também é advogada, para que fossem arrecadados materiais, fosse feito um levantamento do que fosse necessário”, detalhou.

“Outros colegas da OAB acharam a iniciativa bacana e se colocaram à disposição para ajudar com este movimento”, complementou.

Qualquer pessoa interessada em ajudar a família de Mikael pode fazer doação pelo Pix da Vaquinha virtual ou contribuir de outras maneiras, entrando em contato pelo WhatsApp (62) 9 9290-9981.

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