Professor e vigilante são presos por armazenarem pornografia infantil em Goiânia e Anápolis

Mais de 600 arquivos de exploração sexual infantil foram catalogados em três endereços

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Na manhã desta quarta-feira (29), dois homens foram presos pelo crime de armazenamento de cenas de exploração sexual infantil em Goiânia e Anápolis. Os suspeitos têm 38 e 39 anos, sendo que um era professor de crianças e adolescentes em mais de uma instituição e o outro era vigilante.

A prisão ocorreu como parte da Operação Prostasia, que significa “proteção” em grego, da Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC).

O objetivo da operação foi cumprir quatro mandados de busca e apreensão, três em Goiânia e um em Anápolis. De acordo com a delegada Marcella Orçais, em dois dos endereços, a PC apreendeu celulares com aproximadamente 200 arquivos de pornografia infantil. Num terceiro local, coletaram aparelhos que serão ainda analisados. Já no quarto endereço, nenhuma evidência foi encontrada.

As residências foram acessadas por meio de parceria com a Polícia Federal assim como a embaixada dos Estados Unidos. Marcella aponta que, como existe um órgão mundial de repressão à exploração infantil com apoio de grandes empresas da rede internacional de internet nos Estados Unidos, a Operação Prostasia acessou tais informações realizou a busca e apreensão.

O professor, que atuava em Goiânia, confessou o armazenamento mas negou o compartilhamento dos arquivos, enquanto o vigilante não confessou o crime e nem ofereceu informações úteis à investigação.

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