Aluno que cometeu atentado em colégio de Goiás não tem histórico de violência, diz governo

Somente nesta terça-feira, quatro mandados foram cumpridos em virtude de ameaças feitas em ambiente virtual

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem mostra fachada do Hospital Municipal Dr. Tarciso Liberte, para onde foram encaminhadas as vítimas. (Foto: Reprodução)

O estudante de 13 anos que cometeu o ataque a estudantes do Colégio Dr. Marco Aurélio, na manhã desta terça-feira (11), em Santa Tereza de Goiás, não tem histórico de violência. A informação é do Governo de Goiás.

Com o uso de faca, ele feriu duas alunas e foi contido por uma professora, que não foi atingida. As duas alunas foram encaminhadas para o Hospital Municipal Dr. Tarciso Liberte. Uma delas já recebeu alta. Ambas passam bem.

Já o adolescente foi apreendido por policiais militares e está neste momento na Delegacia de Santa Tereza de Goiás.

O Governo de Goiás informa ainda que, nas últimas semanas, as forças policiais vêm reforçando o esquema de segurança com trabalho de monitoramento para prevenir atentados nas escolas em Goiás.

Com exemplo, citou que a Polícia Civil cumpriu, na segunda-feira (10), em Bela Vista, mandado de busca e apreensão na casa de um menor de 14 anos que incitava e fazia apologia a crimes de massacres em escolas.

Já nesta quinta-feira (11), a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Rio Quente e Goiânia, em virtude de ameaças feitas em ambiente virtual.

Leia nota do Governo de Goiás na íntegra:

O estudante de 13 anos feriu duas alunas com uma faca e foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As alunas tiveram ferimentos leves, receberam atendimento médico e uma delas já está em casa. O aluno que promoveu o ataque não tem histórico de violência junto à comunidade escolar. O adolescente foi apreendido e está neste momento na delegacia de Santa Tereza.

Dentro das políticas de prevenção à violência nas escolas, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO) possui um Protocolo de Segurança Escolar adotado desde 2019 e constantemente atualizado. Também é realizado um trabalho pelo Núcleo de Atendimento em Saúde da Seduc, que realiza a escuta ativa e rodas de conversas com estudantes em todo o estado. Projetos e ações são desenvolvidos pelas superintendências pedagógicas com foco em consolidar a cultura da paz no ambiente escolar.

Em parceria com a Polícia Militar, a Seduc faz o pagamento de horas extras a policiais militares que reforçam a segurança no entorno das unidades escolares. Com recursos já liberados, a Seduc está implantando nas escolas estaduais sistema de videomonitoramento e também adquirindo detector de metais portáteis.

Todos os sinais que possam sugerir uma ação criminosa em ambiente escolar são encaminhados às autoridades policiais. Os gestores da rede pública estadual de ensino estão orientados sobre como agir em casos de denúncia e de ações como a que ocorreu na unidade escolar em Santa Tereza, seguindo o Protocolo de Segurança Escolar, o que inclui o acionamento imediato do Conselho Tutelar da região, as famílias/responsáveis, a Polícia Militar e a Polícia Civil.

As forças policiais de Goiás, especialmente o Batalhão Escolar e a Delegacia de Crimes Cibernéticos, reforçaram nas últimas semanas o trabalho de monitoramento para prevenir atentados nas escolas em Goiás. Nesta segunda-feira (10/04), a Polícia Civil de Goiás cumpriu, em Bela Vista, mandado de busca e apreensão na casa de um menor de 14 anos, que incitava e fazia apologia a crimes de massacres em escolas. Neste caso, em desfavor do menor foi instaurado Auto de Investigação pela prática dos atos infracionais análogos aos crimes dos arts. 286 e 287 do CPB.

Nesta terça-feira, 11, a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Goiânia e Rio Quente, em virtude de ameaças feitas no ambiente virtual. Outro jovem com comportamento suspeito foi apreendido pela Polícia Civil em Rio Verde. Todos os casos estão tendo as investigações aprofundadas.

*Com Gabriella Pinheiro

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