Pai é preso por abusar e engravidar a filha que estava em estado vegetativo

Caso foi descoberto após ela ser internada por suspeita de pneumonia e os médicos constataram a gestação

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Pai da vítima foi preso e, se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão. (Foto: Divulgação)

Um homem identificado como C.F.D.S, de 51 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (11), após ter abusado sexualmente e engravidado a própria filha, de 26, que está em estado vegetativo.

O caso foi descoberto após a jovem ter sido internada por suspeita de pneumonia e os médicos constatarem a gestação.

Ao Portal 6, Isabella Joy, delegada responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), revelou que a vítima ficou em estado vegetativo há cerca de dois anos, após ter três paradas cardíacas e sofrer sequelas neurológicas decorrentes da Covid-19.

Por conseguir mexer apenas os olhos, a jovem precisa de assistência em casa a todo momento. Assim, como a mãe trabalha durante um período do dia, o pai ficava responsável pelos cuidados da filha.

No entanto, em meados de março ela começou a passar mal e suspeitando se tratar de uma pneumonia, a genitora encaminhou a moça ao hospital. A vítima chegou a passar um tempo internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), até que os médicos constataram a gestação de 10 semanas.

“Foi algo muito assustador, porque ela tinha pouco contato com homem. Então, até para que houvesse o aborto legal já que ela não tinha condição nenhuma de levar a gestação para frente, a mãe veio na delegacia para registrar e a gente verificou que a menina podia estar sendo abusada sexualmente”, detalhou Isabella Joy.

Logo que o aborto foi consentido, a DEAM colheu o material genético do feto e do pai, por meio de um objeto pertencente à ele, e os exames constaram a paternidade.

Diante dos fatos, foi expedido um mandado de prisão preventiva do genitor, além de busca e apreensão na residência da família, onde foi encontrada uma arma de fogo.

Agora, C.F.D.S está preso à disposição da Justiça e, se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão.

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