Projeto quer impedir que bares e restaurantes de Anápolis tenham apenas cardápio em QR Code

Proposto pela vereadora Andreia Rezende (SD), medida visa garantir Código de Defesa do Consumidor (CDC), com informações claras e precisas

Samuel Leão Samuel Leão -
Lei tem como objetivo oferecer maior comodidade e conforto ao cliente (Foto: Divulgação)

A vereadora Andreia Rezende (SD) propôs um projeto de lei  que exige dos estabelecimentos de Anápolis ao menos um cardápio físico e um em braile. O projeto visa garantir a acessibilidade e evitar e exclusão digital.

Já é comum ir à restaurantes e perceber apenas o QR Code nas mesas, de modo que o próprio cliente tem que usar o celular para acessar o cardápio.

Entretanto, a legisladora argumenta que tal configuração exige que o cliente esteja com o celular, além de desconsiderar aquelas pessoas com maiores dificuldades no uso de eletrônicos ou com aparelhos de menor capacidade.

Ela ressalta que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) recomenda que as informações sejam disponibilizadas de forma clara aos clientes. Portanto, o mais adequado seria os estabelecimentos disporem de ambas as opções.

“A inclusão social é um direito que deve ser garantido a todos. Com esse projeto, estamos trabalhando para criar um ambiente mais justo e igualitário para todos, os cardápios pelo QR são bons e expressam a evolução tecnológica, mas por vezes são ineficientes e excludentes”, conclui a Vereadora.

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