Cachaçaria goiana se prepara para lançar “Champanhe do Cerrado”

Produto foi criado a partir de uma pesquisa e terá três sabores diferentes graviola com pêssego, limão siciliano com mel e cranberry com framboesa

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Célio Cintra, proprietário da Cachaçaria Callida (Foto: Arquivo Pessoal/Célio Cintra)

“Champagne do Cerrado” é a nova aposta da Cachaçaria Callida, já consolidada e premiada. A bebida alcoólica gaseificada é envelhecida na madeira da região, produzida em Cristalina com parceria entre a empresa goiana, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Envasado em lata e garrafas, Amary terá três sabores diferentes: graviola com pêssego, limão siciliano com mel e cranberry com framboesa. As receitas, que já possuem compradores interessados em estados onde houve degustações, serão finalizadas na próxima semana.

Com a aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a expectativa é de produzir 10 mil litros de Amary no primeiro ano. Até 2027, o número salta para 100 mil litros.

“A cachaça é um produto que se mistura a história e cultura do Brasil”, apontou Célio. “O produto melhorou muito, e consequentemente, atraiu um público que não consumia, então é um mercado promissor com uma demanda forte”.

De acordo com o proprietário, o país produz R$ 1,3 bilhão de cachaça anualmente, sendo que somente 0,7% é exportado. Para ele, é necessário difundir o produto brasileiro pelo mundo, por meio do investimento e capacitação de produtores.

Por enquanto, a Callida está planejando abrir as portas para receber visitas. Em aproximadamente dois meses, a cachaçaria estará mostrando o processo de fabricação de cachaça e, posteriormente, irá oferecer cursos de harmonização e produção.

“O Amary é uma forma de apresentar a cachaça para o mercado”, destaca o produtor, que pretende compilar os conhecimentos adquiridos em um livro.

Amary

Da palavra tupi para árvore frondosa, Amary nasceu de uma pesquisa para compreender quais madeiras poderiam envelhecer a cachaça com sabores e aromas diferentes. O resultado, no entanto, ultrapassou o esperado.

Por meio de testes de degustação em cidades como Goiânia, São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF), o proprietário da cachaçaria, Célio Cintra, percebeu que havia encontrado uma oportunidade de dar visibilidade à cachaça goiana.

 

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