Passageira relata que foi impedida de embarcar no Aeroporto de Goiânia após ter bomba de insulina confundida

"Fui impedida de fazer o meu embarque porque simplesmente as pessoas tiveram que me revistar toda", disse a mulher

Pedro Hara Pedro Hara -
Mulher foi impedida de embarcar por conta da bomba de insulina. (Foto: Reprodução)

O relato de uma passageira, no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, viralizou nas redes sociais após ela contar que foi impedida de embarcar no Aeroporto Santa Genoveva por ter a bomba de infusão de insulina confundida.

A mulher, que é anapolina, e foi identificada apenas como Larissa, teve a história compartilhada pelo deputado federal Zacharias Calil (UB), que a encontrou durante um evento sobre obesidade e diabetes, em Fortaleza (CE).

“Eu simplesmente fui ao aeroporto e fui fazer meu embarque. Fui impedida de fazer o meu embarque porque simplesmente as pessoas tiveram que me revistar toda para saber o que eu estava utilizando no meio do busto, que é uma bomba de infusão”, começa.

Ela prossegue contando que o impasse criou uma situação constrangedora. Além disso, acabou perdendo o voo e tendo que embarcar em outro.

“Eu perdi o voo, tive que entrar num novo voo e fazer tudo de novo. Ia chegar às 11h da manhã, só cheguei me fortaleza, às 14h com a glicemia bagunçada”.

Toda a situação teria sido criada pois o agente da Polícia Federal (PF) que a abordou não teria conhecimento sobre o que era uma bomba de infusão.

“O agente da Polícia Federal perguntou o que que era isso, porque ele não tinha conhecimento do que era o equipamento”, concluiu.

O Portal 6 entrou em contato com a CCR Aeroportos, concessionária que administra o Aeroporto Santa Genoveva, que lamentou que a passageira tenha se sentido constrangida.

Na nota, a CCR informou que enviou um dos representantes para explicar que os procedimentos de segurança que são seguidos pelos Agentes de Proteção da Aviação Civil na inspeção de Raio-X.

 

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Leia a nota completa

A administração do Aeroporto Internacional Santa Genoveva (GYN) lamenta que a passageira tenha se sentido constrangida e informa que um de seus representantes entrou em contato com ela para explicar os procedimentos de segurança que são seguidos pelos Agentes de Proteção da Aviação Civil na inspeção de Raio-X.
Estes procedimentos obedecem um padrão das medidas de segurança, conforme disposto pela resolução 515 da ANAC, que estabelece no art.3.o:
IV – “caso o alarme sonoro do pórtico detector de metais seja disparado, o passageiro deverá observar as orientações do APAC relacionadas aos procedimentos necessários para resolução do alarme, que poderão incluir nova passagem pelo pórtico, inspeção por meio de detector manual de metais, inspeção por meio de escâner corporal e busca pessoal”;
Neste caso especificamente, os agentes seguiram os procedimentos de busca pessoal, conforme prevê a legislação.

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