Somente quatro candidatos passaram nas provas de seleção para 15 vagas no Conselho Tutelar de Anápolis

Foi solicitado um parecer para que a Procuradoria-Geral do Município oriente acerca do que ser feito

Davi Galvão Davi Galvão -
Conselho Tutelar Norte. (Foto: Divulgação)

Dos 47 candidatos que tiveram as provas objetivas para os cargos de conselheiros tutelares em Anápolis corrigidas, apenas quatro foram aprovados. Além destes, cinco se ausentaram e um foi eliminado. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (13) pela comissão eleitoral.

Valeska Rosa, presidente da Comissão Eleitoral do Conselho Municipal de Direitos das Crianças e Adolescentes de Anápolis (CMDCA), revelou que ainda 74 pessoas haviam se registrado para disputarem as vagas, sendo que 21 não cumpriram a carga horária mínima do curso que antecedeu os exames.

Ao todo, estavam previstas 15 vagas para serem preenchidas, visto que os mandatos dos atuais membros se encerram no final deste ano. Com isso, o CMDCA enfrenta um sério problema.

Com três unidades espalhadas pela cidade e os mandatos dos atuais conselheiros em breve se encerrando, é inviável uma operação eficiente apenas com quatro funcionários. Porém, ainda não há uma solução pronta para este percalço.

Com os candidatos aprovados, a próxima etapa do processo até o momento segue normalmente, com a previsão de ocorrer neste sábado (17) a avaliação psicotécnica.

Valeska afirmou que solicitou um parecer para a Procuradoria-Geral do Município nesta última terça-feira (13), e aguarda um encaminhamento para resolver a situação.

Magda Elaine, presidente interina do Conselho, relatou lamentar o desempenho dos concorrentes, que em grande maioria não obtiveram os 60% de acertos necessários.

“Os candidatos que mais questionaram [no curso], foram justamente os quatro que passaram […] tem pessoas que nem leram o edital”, ponderou.

O próximo mandato, que terá a duração de quatro anos, inicia-se em 2024 e se encerra em 2027. Inicialmente, os candidatos aprovados nas provas ainda teriam de passar por uma eleição, prevista para o dia 1º de outubro deste ano.

Os 15 mais votados assumiriam o cargo no dia 10 de janeiro do ano que vem, com a remuneração mensal de R$ 3.278,04. A posição também viria com diversos benefícios, tais como férias, licença maternidade e paternidade, cobertura previdenciária e outros.

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