Bairro mais nobre de Anápolis, Jundiaí se tornou um inferno para os moradores

Usuários de crack, calçadas tomadas por carros e bares com som ao vivo cada vez mais altos preocupam residentes

Davi Galvão Davi Galvão -
Moradores denunciam problemas por conta dos usuários de drogas na região. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ano após ano, Anápolis cresce cada vez mais. Com diversas oportunidades de emprego e um enorme desenvolvimento na indústria, o município desponta no cenário estadual. Infelizmente, andando quase que no mesmo passe, acompanham os problemas inerentes aos grandes centros.

Nenhum bairro ilustra melhor esse cenário do que o Jundiaí. Reconhecido como uma das regiões de maior prestígio da cidade, é um grande polo procura imobiliária e conta com uma intensa vida boêmia. Apesar disso, não consegue escapar dos males já citados. Ao menos, é o que dizem os moradores.

Residente do local há mais de 38 anos, Eduardo Teixeira revelou ao Portal 6 um pouco mais sobre a real situação que vive, reclamando especialmente com relação a falta de segurança.

“As casas abandonadas aqui perto, ou que estavam em reforma, já foram todas roubadas”, disse.

Segundo ele, desde quando as obras do novo Centro Administrativo foram retomadas, diversas pessoas em situação de rua e usuários de droga migraram para o bairro.

Além disso, Eduardo comentou sobre o trânsito difícil na região, especialmente nos horários de entrada e saída das escolas.

“Vai chegando a hora que os pais saem para levar os filhos na escola, que fica quase impossível sair de carro”, aponta.

Essas situações, na visão do morador, pioraram em muito a qualidade de vida no Jundiaí. “O bairro perdeu a qualidade de ser tranquilo para morar”, lamenta.

Residência no bairro foi arrombada. (Foto: Arquivo Pessoal)

Relato bem parecido é o de Wanessa de Souza, moradora do Jundiaí há quase 07 anos. Para ela, uma das principais reclamações a serem feitas é a questão do alto barulho, especialmente durante as noites.

“Eu sei que os bares e restaurantes são fonte de renda para muita gente. Não estou falando que deveriam fechar, mas dá 01h da manhã e ainda tem lugar com som alto, gente na rua, fora que de noite vez ou outra tem alguém que para na frente da garagem”, desabafa.

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