Chuva deixa ruas alagadas em Anápolis: “já morreu gente e até hoje não resolveu”

Em vídeo, motorista registrou a situação de alguns pontos e lembrou que o período crítico ainda não chegou

Caio Henrique Caio Henrique -
Chuva provocou alagamentos em Anápolis. (Foto: Captura)

Muitos anapolinos ansiavam pelo retorno das chuvas, especialmente frente ao intenso calor que se instaurou sobre o município nas últimas semanas. Porém, apesar de ainda nos estágios iniciais, o retorno da água veio acompanhado de um antigo problema da cidade: os alagamentos.

Isso ficou mais que provado no registro de um motorista que trafegava pela Avenida Miguel João e Rua Amazílio Lino – dois dos principais focos de enchente de Anápolis – neste domingo (03).

No vídeo, é possível ver o condutor se deslocando com muita dificuldade, por conta do acúmulo massivo de água nas pistas.

“Já morreu gente aqui e até hoje não resolveu”, afirmou ele enquanto trafegava pela Amazílio – que está localizada em uma região conhecida geograficamente como “Fundo de Vale”, que é justamente o ponto mais baixo de um relevo acidentado, favorecendo a ocorrência de enchentes.

“E olha que isso é só o começo das chuvas, hein”, ironizou também o motorista.

Vale ressaltar que as precipitações de início de setembro não são conhecidas pela grande intensidade. Ou seja, até o final do ano, a tendência é que chuvas cada vez mais fortes marquem presença nos céus de Anápolis.

Qual é plano da Prefeitura?

No dia 14 de agosto, foi anunciado o Plano de Macrodrenagem Urbana, que é a esperança do Centro Administrativo de resolver o problema, que já é crônico no município.

Segundo o prefeito Roberto Naves (PP), a previsão é de garantir que ‘a cidade não terá mais pontos de alagamento até o final de 2024’.

Contudo, de acordo com o próprio ambientalista responsável pelo programa de ações, Antônio El Zayek, caso tudo seja seguido à risca, a estimativa é de que essa realidade seja transformada dentro de “02 ou 03 anos.”

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