Passageira solicita corrida em residencial de luxo de Anápolis e dá calote em motorista de aplicativo

Em áudios obtidos pelo Portal 6, vítima afirma que cliente já teria realizado ação com outros condutores

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
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Imagem ilustrativa de motorista de aplicativo. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil).

O que era para ser lucro acabou virando prejuízo para um motorista de aplicativo, de 38 anos, após uma passageira solicitar uma corrida de um residencial de luxo, e, ao final, supostamente dar um calote no condutor. O caso foi denunciado à Polícia Civil (PC) na manhã desta sexta-feira (15).

Todo o episódio ocorreu na terça-feira (12), quando o homem teria aceitado o pedido da viagem, partindo de um condomínio no bairro Estância Vale das Brisas – considerado um dos mais caros do município -, até um outro residencial no Jardim Europa.

Ao finalizar a corrida e cobrar o valor de R$ 20, a passageira teria pedido para que o condutor esperasse, pois subiria até a residência para que a irmã dela fizesse o pagamento em 15 minutos.

Logo em seguida, por meio de mensagens no WhatsApp, a moça teria solicitado que o condutor esperasse até às 20h, horário em que a irmã dela chegaria do trabalho e desembolsaria o valor. Mesmo assim, a quantia não foi paga.

Em áudios obtidos pela reportagem, o motorista chega a enviar mensagens de voz cobrando a mulher pelo trajeto e afirmando que a denunciaria caso a mesma não restituísse o valor.

Ainda na gravação, ele afirma ter descoberto que a mesma sequer tem uma irmã e que conheceu outras duas pessoas que também teriam sido vítimas da mulher.

“Vou esperar amanhã até 09h. Não vou mais entrar em contato contigo porque isso aí que você fez enquadra crime e você já está acostumada a fazer isso. Eu conheci dois motoristas que você fez isso com eles. [..]  Se o Pix não chegar até amanhã 09h, eu vou lá na delegacia dar queixa”, diz.

Procurado pelo Portal 6, o motorista não quis se manifestar sobre o ocorrido e afirmou que, pelo fato do valor ser irrisório, optou por “deixar o caso pra lá”.

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