Professora goiana coloca casa à venda e pede ajuda para pagar tratamento caro para o filho

"Só Deus sabe o quanto essa exposição é dolorosa, mas o que preciso for pelo meu filho, farei", disse a mulher ao Portal 6

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Moradora de Senador Canedo, mãe precisa vender a própria casa para pagar tratamento do filho. (Montagem: Reprodução)

Uma mãe teve que tomar a decisão drástica de vender a própria casa, em Senador Canedo, para conseguir pagar o tratamento médico do filho.

Ao Portal 6, Ranielly Silveira Dias, de 31 anos, relatou que o pequeno Jorge, que completa 01 ano em 31 de outubro, nasceu de forma prematura, com apenas 30 semanas de gestação.

Por isso, enfrentou diversos problemas de saúde, como hidrocefalia, bronquiolite e pneumonia. Também precisou fazer duas cirurgias e resistiu a uma parada cardíaca durante o processo.

Agora, porém, a mãe precisa pagar continuamente várias despesas médicas do bebê, como consultas, leites especiais e medicamentos de alto custo. Ao todo, os custos são de cerca de R$ 2,3 mil por mês.

“A lata de leite que ele usa é R$ 80 e são 14 latas por mês. Consultas com especialista é em média de R$ 600 cada uma, medicamentos em média R$ 600 por mês, fora as guias e plano de saúde. Exames também são de alto custo”, detalhou.

Todo esse gasto tem sido bancado com recursos dela, que é professora, e pelo marido, que é corretor de imóveis. Segundo ela, não foi disponibilizado auxílio nenhum por parte da Prefeitura ou do Plano de Saúde dos Servidores (LAMESC).

“Fui à Secretaria de Saúde e eles disseram não ter os leites e medicamentos que ele precisa. Também não tem o exame. O pedido de cirurgia está na secretaria também. Fui no Ministério Público e eles me ligaram, essa semana, dizendo que a resposta da Prefeitura foi negativa”, detalhou.

Além disso, ela alega ter sido humilhada por um diretor do LAMESC, após ser chamada para conversar a respeito do tratamento do garoto.

“Eu fui lá ontem [sexta-feira, dia 15], achando que iria resolver a situação. Mas o diretor gritou comigo, dizendo que eu pagava R$ 86 de plano de saúde, que meu filho já havia gastado mais de R$ 300 mil e que não iria ter acesso as especialidades através do plano”, revelou.

Sem alternativas, a saída encontrada por ela foi vender o ágio do imóvel onde a família mora para conseguir pagar as despesas médicas. Além de Jorge, ela tem outros 04 filhos.

Na expectativa de conseguir ajuda, ela também disponibilizou o Pix 62992716463, em nome próprio, para aqueles que desejarem colaborar com doações.

“Só Deus sabe o quanto essa exposição é dolorosa e me traz uma sensação de ter fracassado no cuidado ao meu filho, mas o que preciso for pelo meu filho, farei”, finalizou a professora.

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