Goiano conquista Brasil mostrando superação após perder a mão em forte descarga elétrica

Daniel Londes conta aos seguidores como consegue viver uma vida cheia de alegria apesar das dificuldades

Daniel Londes, de 31 anos, perdeu a mão direta após sofrer um choque elétrico grave que quase lhe custou a vida. Hoje, ele compartilha a vivência sem o membro, fala sobre a Síndrome de Membro Fantasma e acumula fãs nas redes sociais pela história de superação.

Em 2012, o homem, que é empresário no ramo da construção civil, estava trabalhando quando encostou em uma rede viva e sofreu uma descarga elétrica de 35.700 volts, 160 vezes a voltagem de uma tomada comum.

O choque entrou pela mão direita, passou pelo corpo e saiu em diversos pontos, como nas costas, braço e pé, arrebentando até o tendão de Aquiles. O acidente, que poderia ter tirado a vida, o deixou em coma por 44 dias.

Ao todo, ele ainda passou por 112 cirurgias, incluindo a de amputação da mão direita, que durou 26 horas.

“A última vez que vi a minha mão direita eu estava na UTI e vieram fazer o curativo. […] Todos meus tendões estavam expostos. […] Já tinha perdido quase todos os dedos. Olhei com aquele olhar de despedida, porque sabia que ela não ia ficar comigo mais”, relatou o goianiense, em um vídeo postado no TikTok.

No dia seguinte, Daniel chamou o médico e pediu a amputação. “De lá para cá, venho me adaptando e dando super certo”.

Apesar da falta da mão, ele explica que a sensação é de que ela ainda está lá. Em um vídeo, explicou ter a Síndrome do Membro Fantasma e mostrou como consegue flexionar os músculos como se estivesse movimentando a mão. O registro tem mais de um milhão de visualizações.

Nas redes sociais, Daniel também compartilha a rotina de treino e toca violão para os seguidores.

Tendo estudado em conservatório para se tornar contrabaixista profissional, hoje, o goiano trabalha como músico de orquestra, tocando trompete para festas, além de ainda seguir na construção civil.

Para além da música, Daniel superou outras dificuldades e se tornou o primeiro a ter uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir motocicleta no Brasil.

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