Valor mínimo para quem for pego embriagado ao volante em Anápolis subirá para R$ 5 mil

Delegado Manoel Vanderic e promotora Adriana Marques Thiago estão unidos contra este crime, que vem ceifando vidas na cidade

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Promotora Adriana Marques Thiago (em destaque) e delegado Manoel Vanderic (ao fundo). (Foto: Jonathan Cavalcante/Rádio São Francisco)

Os motoristas que ainda pensam em dirigir sob efeito de álcool em Anápolis não terão vida fácil em 2024. Isso porque as penalizações para quem cometer este crime de trânsito se tornarão ainda mais rígidas no município.

Quem afirmou isso foram o delegado Manoel Vanderic, titular da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT), e Adriana Marques Thiago, titular da 18ª Promotoria de Justiça da cidade, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (12).

A dupla confirmou que uma das medidas que serão tomadas no ano que vem será o aumento do mínimo cobrado para fianças e acordos de não persecução penal (para não se abrir um processo contra o infrator).

Sendo assim, essa ‘multa’ terá como padrão o valor mínimo de R$ 5 mil, saindo dos R$ 3,5 mil geralmente exigidos atualmente.

“A gente vai orientar os delegados para aumentar o patamar das penas. Hoje em dia há delegados que não entendem a gravidade da situação e passam valores até abaixo de um salário mínimo [que seria o piso para as multas].

No mesmo sentido, o delegado Vanderic destacou que a ação das polícias deve ser mais contundente, sem ‘passar a mão na cabeça’ dos infratores, para que não repitam os crimes de trânsito.

“Eu, Manoel, como cidadão, tenho mais medo de encontrar um motorista embriagado, que pode levar minha vida, do que um assaltante com arma de fogo. O bem que ele pode levar é indenizável, sua vida não é”, afirmou.

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