Goiânia fecha 2023 com valorização histórica de imóveis: “é um ano para comemorar”

Pesquisa da Ademi-GO apontou para uma capital com mercado imobiliário cada vez mais aquecido

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Mulheres buscam confiança na hora de fechar negócios (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Goiânia)

Nas listas de mercados imobiliários aquecidos e valorização, Goiânia foi destaque constante ao longo de 2023. Agora, o ano fecha com a capital com o terceiro maior mercado do Brasil em volume de vendas e valorização de aproximadamente 20%, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).

“É um ano para comemorar”, afirmou o presidente do conselho da Ademi-GO, Fernando Razuk.

Embora o número de unidades lançadas até setembro tenha caído em torno de 17%, sendo 7.046 em 2022 e 6.847 em 2023, a pesquisa da Ademi-GO destacou que o Valor Geral de Vendas (VGV) se manteve em comparação com o ano passado, chegando a um total de R$ 4,2 bilhões.

“Isso mostra que as unidades vendidas em 2023 tinham valores maiores do que em 2022”, afirmou o presidente da associação, Felipe Melazzo.

O preço médio do metro quadrado de 2023 foi de R$ 7.842, um valor 17% acima de 2022, que era de R$ 6.722.

Ao Portal 6, Fernando Razuk destacou que a expectativa é de que o ano feche com 20% de valorização.

Os bairros que tiveram maiores incrementos nos valores foram o Marista, Oeste, Bueno e Jardim Goiás, todos com o metro quadrado acima de R$ 9 mil. “No entorno do Parque Vaca Brava, unidades com metro quadrado acima de R$ 11 mil venderam rapidamente”, exemplificou o presidente do conselho.

Perspectivas

O ano de 2024 promete trazer uma valorização ainda mais expressiva, segundo Fernando. “No ano de 2023, as incorporadoras estavam mais cautelosas por causa da mudança de governo e taxa Selic alta”, apontou.

“As perspectivas para o ano que vem são as melhores possíveis. Agora, com a queda da taxa de juros, aumenta a demanda, o mercado se aquece e força o preço para cima. O segundo fator é o aumento do custo de construção. (…) Com a junção desses fatores, entendemos que os imóveis vão continuar se valorizando de forma intensa”, finalizou.

Segundo o presidente da Ademi-GO, a expectativa é de continuar em torno de 15% a 20%.

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