6 promessas da gestão Roberto Naves que não foram cumpridas até o fim de 2023

Com apenas mais um ano de mandato, administração de Anápolis terá de correr se quiser cumprir com os compromissos firmados

Davi Galvão Davi Galvão -
Roberto Naves, prefeito de Anápolis. (Foto: Reprodução)
Roberto Naves, prefeito de Anápolis. (Foto: Reprodução)

Em clima de Réveillon, é bastante comum as pessoas lembrarem de realizar promessas, buscando a concretização de metas e objetivos para melhorar a realidade de vida. Mas também é momento de fazer reflexões dos objetivos que estavam nos planos de serem cumpridos durante o ano que passou. Pensando nisso, o Portal 6 fez um levantamento das promessas cumpridas ou, ainda não cumpridas, pelo prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Republicanos).

Rumando para o fim de mais um ano, muitas dos compromissos feitos pela gestão do município acabaram sendo concluídas apenas parcialmente, enquanto que outras foram adiadas ao futuro ou mesmo abandonadas completamente.

A começar, tem-se a antiga promessa de reforma do Mercado Municipal Carlos de Pina. A verba para a obra chegou a ser empenhada ainda em 2017, com a articulação do então ministro das Cidades Alexandre Baldy, porém até hoje o serviço não foi realizado.

Outro compromisso firmado pelo governo de Roberto Naves foi justamente a implementação da tarifa social para famílias em situação de vulnerabilidade. Previsto para ter sido lançado ainda no mês de agosto de 2022, a iniciativa foi postergada pela administração pública.

À época, a Prefeitura afirmou à reportagem que o Projeto de Lei sobre a medida estava concluído, porém havia recebido uma “recomendação da Procuradoria-Geral do Município para que o programa não seja lançado durante o período eleitoral”.

Ainda na campanha de 2016, Roberto garantiu que iria regulamentar a guarda municipal da cidade, o que daria um fim ao sistema de “banco de horas extras” da Força Tática, parceria com a Polícia Militar (PM) na qual a Prefeitura de Anápolis disponibiliza os veículos, combustível, manutenção e o pagamento do efetivo.

Com a implementação da guarda municipal, a ideia seria “liberar a polícia para atuar com mais intensidade nos bairros e ainda inibir as ações dos criminosos”.

Embora a lei para a criação da força tarefa exista, as ações não saíram do papel.

Além disso, outro compromisso que ainda não foi cumprido é a instituição do Festival Árabe, que seria uma forma de reunir tantas culturas plurais em um evento social na cidade, visando justamente uma maior valorização desses povos.

Outras duas promessas que ainda não se concretizaram foram a construção da ponte ligando o Polocentro ao Morumbi – que teve as obras iniciadas em dezembro deste ano – e o tão aguardado viaduto do Recanto do Sol, que mais uma vez teve atraso no início dos trabalhos após novas exigências da concessionária responsável, feitas em novembro.

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