Filho afirma que pai está com pé necrosado após dar entrada na UPA de Anápolis com unha encravada

Rapaz precisou usar redes sociais para pedir ajuda e agora teme que o genitor acabe perdendo a perna por falta de tratamento

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Sem a transferência, o pé do senhor Genivaldo Hipólito de Sousa tem piorado a cada dia, aumentando os riscos. (Foto: Arquivo Pessoal/Daniel Pereira)

Sem dormir por conta da dor e vivendo momentos de desespero, Genivaldo Hipólito de Sousa, de 56 anos, aguarda há três semanas por uma vaga em um hospital especializado, correndo o sério risco de perder a perna.

O homem está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Anápolis e a situação estaria apenas piorando com o passar dos dias.

Ao Portal 6, o filho dele, Daniel Pereira, contou que o pai possui diabetes e hipertensão arterial, e teria dado entrada na UPA apenas com o dedinho do pé arroxeado, que teria ficado ferido por conta de uma unha encravada.

Todavia, a demora para levá-lo para um hospital especializado teria feito o problema se agravar, deixando toda a família sem saber mais o que fazer.

“Lá [na UPA] só fica passando remédio para dor. Neste sábado (30), ele acordou com o pé pior e com um cheiro muito forte. Era apenas o dedinho do pé e, pela demora, já está passando para o pé inteiro”, afirmou.

“Ele precisa de tratamento, infelizmente não tenho condições de pagar particular, pois é muito caro”, completou.

Segundo o filho, sempre que que questiona sobre a transferência do genitor, a resposta é a mesma: “Estamos esperando vaga” ou “não tem médico vascular”.

O filho teme que o pai possa perder a perna por conta da situação. Desesperado e sem mais o que fazer, Daniel foi para as redes sociais contar o caso e pedir por socorro.

“Meu pai de 56 anos se encontra internado na UPA há mais de 3 semanas com o pé totalmente necrosado. Se não cuidar pode virar a perna inteira. Quanto tempo a mais eles vão deixar ele [Genivaldo] lá de molho? Até perder a perna? Até quando isso?”, desabafou na publicação.

O Portal 6 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) para solicitar um posicionamento sobre a situação, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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