Ex de Amanda Partata conta por que não tinha denunciado as ameaças dela à polícia

Sem conseguir reatar a relação, Amanda não lidou bem com tal rejeição e decidiu ir até a casa da família dele

Samuel Leão Samuel Leão -
Ex de Partata revela o motivo de não ter alertado a família. (Foto: Michel Gomes/G1- Reprodução)

Com o final do inquérito de Amanda Partata, indiciada pelos assassinatos por envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58, e Luzia Alves, de 87 anos, novos detalhes do ocorrido vieram à tona.

Mesmo sofrendo ameaças, vindas de diversos perfis falsos e mais de 100 números de telefone, o ex-companheiro, Leonardo Filho não teria relatado a situação à família pois acreditava que ela estava grávida e também porque havia planejado um encontro para dialogar com Amanda.

Com o anúncio da falsa gravidez, ele percebeu a necessidade de colocar a situação “em pratos limpos”, de modo que qualquer desentendimento pudesse ser resolvido. No entanto, estava com a agenda profissional cheia e então decidiu marcar o diálogo para janeiro de 2024.

Sem conseguir reatar a relação, Amanda não lidou bem com tal rejeição e decidiu ir até a casa da família dele, na manhã do dia 17 de dezembro, em um domingo. Na ocasião, ela levou um café da manhã completo, com pães de queijo, suco e bolos no pote, os quais, segundo a Polícia Civil (PC), estavam envenenados.

Assim, mesmo após tentativas de denunciar as práticas da ex na Delegacia de Crimes Cibernéticos (DERCC), Leonardo acabou perdendo o pai e a avó em razão da não aceitação do término por ela.

Em mensagens, ainda foi identificado que o crime teria sido cometido pela crença, por parte da homicida, dessa ser a “forma mais eficaz” de causar sofrimento ao ex-namorado, maior inclusive do que atentados contra a vida dele próprio.

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