Jaiara Shopping recebe ultimato da Vigilância Sanitária após acúmulo de lixo

Órgão deu prazo de 48h para que a unidade cumpra com todos os requisitos e garanta uma logística de descarte

Caio Henrique Caio Henrique -
Fachada do Jaiara Shopping. (Foto: Samuel Leão)

Denúncias de lixo acumulado por dias, causando mau cheiro nas instalações e desencadeando até a ocorrência de pragas, foram feitas por condôminos do Jaiara Shopping, localizado no tradicional bairro de mesmo nome, na região Norte de Anápolis.

Em consonância com as alegações, nesta quinta-feira (1º), a Vigilância Sanitária esteve presente e realizou uma vistoria no local.

O Portal 6 apurou que, como resultado da inspeção, foram constatadas irregularidades na destinação e separação dos resíduos da unidade, de modo que uma coleta sequer poderia resolver toda a dimensão do problema.

Lixo acumulado no Jaiara Shopping. (Foto: Reprodução)

Assim, foi fornecido um prazo de 48h para que a gestão do shopping resolva a situação e garanta uma logística de organização e descarte do lixo, em especial das caixas que se acumulam aos montes em um pátio externo.

A reportagem entrou em contato com a administração, que alegou depender das coletas seletivas, que ocorrem de 15 em 15 dias.

Também foi apontada uma dificuldade de descartar o papelão acumulado, devido à baixa do preço do mesmo no mercado, que antes era recolhido por coletores autônomos.

Área de coleta seletiva do Jaiara Shopping. (Foto: Reprodução)

Quanto ao descarte geral do lixo, o síndico sustentou que, nesta sexta-feira (02), já teria ocorrido o recolhimento pelo caminhão da Prefeitura.

No entanto, a Vigilância Sanitária exigiu que haja um contêiner no qual os resíduos orgânicos permaneçam tampados até o momento da coleta, a fim de evitar incômodos com o cheiro.

A gestão apontou ainda que já providenciou lixeiras para lidar com o problema enquanto é efetuada a aquisição do devido equipamento que, segundo eles, não é tão comum de ser encontrado à venda em Anápolis.

Por fim, os responsáveis pela unidade fizeram um apelo à população, apontando o mau uso dos banheiros.

“Apesar de ser uma propriedade privada, o acesso é livre e estão ocorrendo saques de papel higiênico, além da destruição constante das estruturas dos banheiros, o que nos causa muitos problemas”, afirmou, por fim, o síndico ao Portal 6.

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