Aulas não foram canceladas em colégio de Anápolis após assassinato de adolescente na porta

Ao Portal 6, funcionário se limitou a dizer que aulas continuarão acontecendo ao longo da semana

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
IML foi acionado para realizar a remoção do corpo de Nicollas Lima Serafim, após briga em porta de colégio em Anápolis. (Foto: Samuel Leão/Portal 6)

As aulas no Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, localizada no Parque Calixtópolis, em Anápolis, seguem normalmente na manhã desta quarta-feira (21), um dia após a briga generalizada na porta da unidade que resultou na morte de Nicollas Lima Serafim, de 14 anos. Além dele, outros dois adolescentes, de 13 e 15 anos, que foram feridos estão internados.

Em apuração realizada pelo Portal 6, funcionário da instituição se limitou a dizer que as aulas não foram suspensas e continuarão acontecendo normalmente ao longo da semana, inclusive para a turma da vítima fatal.

A reportagem tentou entrar em contato com o coordenador da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em Anápolis, Luciano Almeida, para saber como os servidores têm atuado frente a situação, mas não teve retorno.

A confusão teria sido motivada após desentendimento durante uma transmissão ao vivo de uma partida do jogo Free Fire, que ocorreu na segunda-feira (19). De acordo com o delegado Wlisses Valentim, os adolescentes decidiram resolver a desavença no dia posterior.

Na data do ocorrido, o irmão mais velho de um dos meninos que participava do jogo, de 20 anos, chegou na porta do colégio com uma faca e na companhia da mãe, de 43 anos, que estava com um martelo, e iniciou as agressões.

Uma das vítimas, identificada como Nicollas Lima Serafim, de 14 anos, não resistiu e faleceu no local.

Outros dois adolescentes, sendo eles Guilherme Sidney Soares da Costa, de 15 anos, e Pedro Henrique Rodrigues de Melo, de 13 anos, ficaram feridos e foram encaminhados até o Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA).

Este primeiro, porém, está internado em estado gravíssimo, conforme informou a unidade de saúde na manhã de quarta-feira (21). Já o último, tem se recuperado melhor e se encontra “consciente, orientado e estável”.

O trio, composto pela mãe, estudante e o irmão mais velho,  foi conduzido para a Central de Flagrantes. Questionada, a mulher confirmou ter sido a responsável por levar a faca utilizada no crime.

O caso está sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil (PC).

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