Matilha de “cachorros canibais” volta a matar pets e assustar moradores de bairro em Anápolis

Animais já vitimaram, ao menos, outros dois cães, deixando donos extremamente abalados e com medo

Davi Galvão Davi Galvão -
Negão foi morto enquanto passeava com a mãe de Ângela. (Foto: Arquivo Pessoal)

Com medo e angústia na hora de sair de casa, os moradores do bairro Residencial Santa Cruz, na região Norte de Anápolis, continuam tendo de lidar com um problema que se arrasta na região há meses: a presença de “cachorros canibais”, à solta pelas ruas.

A situação já havia sido noticiada pelo Portal 6, ainda em agosto do ano passado, quando animais, pertencentes a uma chácara das redondezas, estariam atacando e comendo outros pets.

Porém, mais recentemente, os incidentes estariam sendo causados por outra matilha, desta vez composta por três cães.

Os animais não apenas já vitimaram diversos bichinhos ao redor do bairro, como também apresentam um risco potencial para crianças e idosos.

Ao Portal 6, Angela Maria Santos, residente do Residencial Santa Cruz, veio denunciar a trágica perda de “Negão”, o companheiro que tinha já há 10 anos e que acabou não resistindo aos ataques.

Negão e Gigo. (Foto: Arquivo Pessoal/ Ângela Maria)

“Minha mãe tinha saído para caminhar com ele na coleira e eles vieram para cima, ele viu tudo. Aí como ela tava lá, eles não conseguiram levar o corpo”, relembrou, com tristeza.

O mesmo, não aconteceu com Gigo, pet que fazia companhia à mãe de Ângela. Em janeiro deste ano, durante mais uma dessas caminhadas, foi também vítima dos cães. Dele, porém, não foram encontrados os restos.

“Minha filha era muito apegada ao Gigo e, principalmente, ao Negão. Ela ficou sem chão, ele tava com a gente por muito tanto tempo, sabe? Tinha quase a idade da minha filha, não entendo como algo assim pôde acontecer”, confessou Ângela.

À reportagem, a denunciante afirmou que os cachorros responsáveis pelo ataque ficam em um galpão do bairro e que ela já tentou contato com os responsáveis pelos animais, que teriam garantido que a situação não voltaria a acontecer.

Apesar disso, o sentimento de insegurança permanece uma constante e, mais do que isso, as vidas perdidas jamais retornarão, independentemente das garantias feitas.

“A gente já perdeu eles, mas e se da próxima vez for com uma pessoa? Um idoso, uma criança, como fica?”, questionou, por fim, Ângela.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.