Jovem denuncia gasolina adulterada em posto de Anápolis: “pura água, nem quiseram medir o teor”

Segundo ele, mesmo com o comprovante da compra, a unidade se recusou a devolver o dinheiro, alegando que o combustível não era dali

Samuel Leão Samuel Leão -
Jovem denuncia gasolina adulterada em posto de Anápolis. (Foto: Reprodução)

Depois de abastecer a moto em um posto de Anápolis, um jovem teve uma surpresa nada agradável. Isso porque, após encher o tanque, o veículo não quis ligar e ele descobriu que a gasolina estava quase transparente.

Ao Portal 6, Halefhy Dioners, de 20 anos, contou que a situação aconteceu no Posto Costo, da rede Brascom, situado na Avenida Fernando Costa, na manhã deste sábado (23). Ele ainda apresentou vídeos, nos quais mostra o ocorrido.

“Hoje, pela manhã, eu enchi o tanque com gasolina comum, no Posto Costa. Mesmo assim, ela continuou sem querer ligar e aí eu acionei meu mecânico”, contou.

Desconfiando de algum defeito no carburador, eles desmontaram a motocicleta, mas, ao remontá-la, ela continuou sem ligar. A partir daí, surgiu a suspeita do problema estar no combustível.

“Quando tiramos a mangueira, a gasolina estava muito esquisita, não tinha muito cheiro, que costuma ser marcante. Ao encher um galão, vimos a discrepância entre um líquido denso e outro não”, continuou.

Após tirar todo o combustível da moto, totalizando 10 litros, divididos em dois galões com 5 litros cada, ele percebeu o líquido incomum. Após buscar mais gasolina, a moto funcionou normalmente e ele decidiu ir até o posto novamente.

“Quando cheguei lá, tinha um caminhão abastecendo o depósito do posto. A atendente confirmou que eu tinha abastecido lá, e pegou uma mostra da gasolina que tinha na bomba, totalmente diferente da outra de mais cedo”, relatou.

Ele mostrou os galões e contou à funcionária o problema, mas a mulher negou que o material seria daquele posto, afirmando que não iria repor o combustível e nem ressarci-lo, mesmo o jovem com porte do comprovante da compra.

“Não quiseram ressarcir o dinheiro e nem aceitaram a gasolina. Sequer concordaram em medir o teor, alegando que aquele combustível não seria dali, e dá para ver que tem água, tem alguma mistura que não é gasolina”, finalizou.

Por fim, ele relembrou que, no momento do abastecimento, chovia no local e ele estava acompanhado também da esposa grávida, que presenciou a situação. Sem conseguir resolver a situação, Halefhy apontou que já tem hora marcada para comparecer ao Procon, na próxima segunda-feira (25).

A reportagem tentou contato com o posto citado para comentar o episódio, mas não conseguiu retorno pelo telefone da unidade. O espaço segue em aberto.

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