Mulheres são responsáveis por alavancar taxas de escolaridade em Goiás, aponta pesquisa

Segundo o IBGE, pessoas do sexo feminino são mais presentes nas salas de aula de todas as esferas do ensino goiano

Samuel Leão Samuel Leão -
Imagem ilustrativa de professora em sala de aula. (Foto: Arquivo/Prefeitura de Anápolis).

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou a diferença expressiva de escolaridade entre mulheres e homens em Goiás. A disparidade é tanta no estado que as mulheres chegam a alavancar e manter a taxa nos níveis que atualmente se encontra.

Segundo o censo, 94,4% das crianças, com idade entre 6 e 14 anos, frequentam o Ensino Fundamental.

Enquanto os dados acerca da parcela masculina são de 93,9%, a feminina já possui 94,9% de taxa de presença. No contexto nacional, os números saltam para 94,4% e 94,8%, respectivamente.

Em 2016, a pesquisa apresentou os números de 96,4% para os homens, e de 95,2% para as mulheres em Goiás. Já no Brasil, a mesma amostra teve 96,6% e 96,8%, de modo que o estado está abaixo da média geral.

Já para a faixa etária entre 15 e 17 anos, que corresponde aos frequentadores do Ensino Médio, esses números se reduzem. Entretanto, a discrepância entre os gêneros aumenta. Homens possuem 72,7% em Goiás, enquanto as mulheres alcançam 84,5%.

No país, essa mesma amostra chega a, respectivamente, 71,9% e 78,2%, ficando abaixo da média do estado. Por fim, no Ensino Superior os índices abaixam ainda mais.

Entre os homens, apenas 21,2% frequentam, enquanto a média nacional é de 21,8%. Já entre as mulheres, os números divulgados são de 32,9% e 30,1%, respectivamente.

Vale pontuar que, entre todos os grupos e níveis educacionais pesquisados, o grupo de pretos ou pardos figura como a parcela com menor frequência.

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