Jorge Caiado vira réu pelo assassinato de Fábio Escobar

Empresário foi morto em 2021 após denunciar desvio de dinheiro durante a campanha de 2018

Pedro Hara Pedro Hara -
Jorge Caiado foi denunciado pelo MPGO. (Foto: Reprodução)

Denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), Jorge Caiado virou réu pelo assassinato de Fábio Escobar, em junho de 2021.

Em nota, a assessoria jurídica de Jorge Caiado informou que o cliente possui “o mais profundo interesse em contribuir para a elucidação dos fatos” e que espera uma “investigação criteriosa e imparcial”.

A defesa também classificou que a denúncia foi feita apenas com base em depoimentos de “dois oficiais superiores dissidentes da Polícia Militar”, tratando a questão como “lamentável e inadmissível”.

Jorge Caiado foi denunciado pelo MPGO por ter ajudado no planejamento do crime elaborado por Carlos César Savastano de Toledo, mais conhecido como Cacai Toledo.

No documento, o órgão classifica que ambos teriam agido por vingança, e que Fábio Escobar teria sido assassinado após denunciar desvio de dinheiro durante a campanha eleitoral de 2018.

Leia na íntegra a nota da defesa de Jorge Caiado

A assessoria jurídica de Jorge Caiado vem por meio desta nota informar que seu cliente expressa total compromisso com a verdade e manifesta o mais profundo interesse em contribuir para a elucidação dos fatos.

É de suma importância ressaltar que a Defesa de Jorge Caiado, mesmo após o aditamento da Denúncia, enfrentou dificuldades para completo acesso aos elementos de prova produzidos em sigilo pelo Ministério Público e Polícia Civil de Goiás, todavia, amplamente divulgado nas plataformas digitais.

É lamentável e inadmissível que o aditamento da denúncia tenha se baseado unicamente em depoimentos de dois Oficiais Superiores dissidentes da Polícia Militar que manifestaram suas opiniões pessoais sobre a autoria do crime, com conteúdo revanchista.

Destaca-se que o Ministério Público, com carência de técnica processual, tem lastreado seus pedidos em matérias jornalísticas nitidamente de cunho político, conforme anexadas aos autos após o aditamento da denúncia, diversas reportagens protocoladas pelo Parquet no dia 20 de março de 2024.

Jorge Caiado adotará todas as medidas jurídicas disponíveis para sua defesa e esclarece que repudia, veementemente, qualquer tentativa de distorcer os fatos com intenções de macular a realidade.

Espera que a justiça prevaleça mediante uma investigação criteriosa e imparcial. Para tanto, solicita que o Ministério Público de Goiás e a Polícia Civil de Goiás intensifiquem suas investigações com o objetivo de identificar os verdadeiros autores do delito.

Sugerimos que, seguindo a mesma linha de investigação utilizada para aditar a denúncia, que inclui o uso de matérias jornalísticas como fonte de informação, se investigue a origem das vultuosas movimentações financeiras dos policiais denunciados, conforme relatado pelos veículos jornalísticos, com o objetivo de identificar o possível mandante do delito.

Jorge Caiado está à disposição para prestar esclarecimentos adicionais às autoridades sempre que necessário, reafirmando seu compromisso com a fidelidade e com a busca pela justiça.

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