Jovem é presa após chamar ex-companheiro de ‘macaco’ dentro de delegacia em Anápolis

Suspeita já seria reincidente neste tipo de delito, após áudios com injúrias raciais terem vazado no final de 2022

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Central de Flagrantes da Polícia Civil, em Anápolis. (Foto: Rafaella Soares)

Uma jovem, de 28 anos, que já tinha sido denunciada por racismo em 2022, foi presa ao proferir ofensas raciais contra o ex-companheiro dentro da Central de Flagrantes de Anápolis.

O caso aconteceu na noite desta terça-feira (26), mas só repercutiu nesta quinta-feira (28).

A suspeita teria comparecido à delegacia junto ao jovem, de 26 anos, para fazer uma denúncia contra ele.

Isso porque ela possui a guarda legal da filha do casal, de 02 anos. No entanto, o ex-companheiro teria buscado a criança na escola e não devolvido a garotinha para a mãe.

Contudo, ao chegar ao local, o casal foi orientado pela Polícia Civil (PC) a registrar o caso na Vara de Família do Poder Judiciário.

Ao serem liberados, a suspeita teria ficado enfurecida, disparando os insultos contra o ex-namorado.

Assim, a suposta autora teria proferido palavras como ‘preto’, ‘macaco’ e ‘estuprador’, na frente de testemunhas, que confirmaram as ofensas.

Na mesma hora, o jovem decidiu registrar uma denúncia de injúria racial contra a ex-companheira, que foi autuada e presa em flagrante.

Reincidente

A jovem já tinha sido denunciada pelo crime de racismo anteriormente, em setembro de 2022.

Na época, ela teria se envolvido em mais uma discussão com o pai da filha, onde cobrava ele pelo atraso do pagamento da pensão alimentícia da criança.

Ele teria dito para a agressora que estava fazendo o possível para quitar a dívida, até mesmo vendendo bolo de pote na rua.

No entanto, ela teria ficado furiosa, proferindo palavras racistas em áudios de um aplicativo de mensagens.

“É mal de nego, preto, macaco… descendente de macaco são desse jeito, tão acostumado a comer casca de banana o tempo todo, e aí não tem responsabilidade com nada, bando de macaco”.

Ao ouvir as ofensas, o pai da menina teria advertido ela, dizendo que procuraria um advogado.

Porém, ela teria dito que ele não tinha como ameaçá-la, já que ele não teria dinheiro para pagar o profissional.

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